LOCAIS PARA APLICAR INSULINA

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Atenção aos primeiros sinais

Sintomas como formigamento, dormência ou mesmo uma sensação estranha nos pés ao caminhar podem parecer apenas falhas momentâneas na circulação do sangue. Mesmo assim, as pessoas, principalmente aquelas que têm diabetes, devem dar mais importância a tais sinais, que podem indicar a chegada da dor neuropática periférica diabética (DNPD).

A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos.

Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas e, num segundo momento, o paciente pode sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Dependendo do caso, a neuropatia diabética pode atingir somente um nervo, por exemplo, o da pálpebra.

“Num estágio mais avançado, a DNPD causa dores exacerbadas no paciente, que pode ainda não sentir alguns estímulos. Deste modo, o vento batendo na pele causa a sensação de queimação, enquanto o algodão pode simplesmente não ser sentido quando deslizado no pé do paciente. Já o peso do lençol mais parece um choque elétrico”, relata o neurocirurgião Edson Amâncio, pós-graduado pela UNIFESP e médico dos hospitais Albert Einstein e Nove de Julho, em São Paulo.

Para que as conseqüências da DNPD não atinjam tal nível de gravidade, é necessário dar atenção aos primeiros sintomas e procurar um neurologista ainda no estágio inicial da doença, quando o paciente percebe apenas leve formigamento, dormência ou a sensação de caminhar sobre bolhas.

Até mesmo porque a dor e a incapacitação decorrentes da DNPD podem trazer outras complicações como agravamento ou mesmo desencadeamento de uma depressão.

Independentemente do tratamento da DNPD, o diabetes deve ser controlado com adoção de hábitos e tratamento e ter um acompanhamento clínico adequado, enquanto o paciente deve relatar ao médico qualquer sensação nova. Por mais comum que possa parecer.

Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5432

SmartInsulin: só funciona quando a glicemia está elevada, e deixa de funcionar quando a glicemia está baixa.

Imagine uma insulina aplicada no subcutâneo como as atuais, porém que só funcione quando a glicemia estiver elevada, e pare de funcionar em caso de glicemias mais baixas. Será possível? Pois é, o desenvolvimento de novas tecnologias parece ser capaz de quase tudo. Estas são as chamas “SmartInsulins”, ou insulina inteligente.
Ainda em fase muito precoce de estudos, a SmartInsulin, é a junção das insulinas de ação lenta ou Ultra-rápidas com polímeros desenvolvidos especialmente para essa finalidade. Engenheiros da empresa SmartCells de Massachusetts (MIT) desenvolveram um polímero biodegradável com moléculas de ligação que se ligam à insulina e a prendem até o nível da glicose elevar-se até um certo patamar. Quando atinge este patamar o polímero libera insulina para corrente sanguínea. Este processo ocorre por causa de algo chamado de “ligação competitiva”. Quando a glicose está baixa a insulina se liga ao polímero. Quando a glicose fica mais alta, a insulina liga-se então às moleculas de glicose.

Insulina InteligenteInsulina Inteligente

As pesquisas encontram-se em fase pré-clínica, e estudos em animais mostraram-se promissores. Injetaram SmartInsulin em Animais, injetaram glicose para simular uma refeição. Acompanharam as glicemias com sensors de glicose, e os resultados foram extremamente animadores, mostrando que este tipo de insulina pode “sentir” as flutuações da glicemia e corrigí-las.
As aplicações serão feitas 1 vez ao dia via subcutânea com as mesmas agulhas usadas atualmente, e esta tecnologia está sendo testada também para tratamentos de Tireóide, Hormônio de Crescimento e Infertilidade.
Toda esta pesquisa tem um fundo de patrocínio vindo da JDRF – Juvenile Diabetes Research Foundation Internacional, Entidade seríssima de apoio a pesquisa e educação em diabetes tipo 1 (http://www.jdrf.org/ / http://www.jdrf.org/index.cfm?page_id=111057).
Ainda não temos a cura, mas certamente este tipo de desenvolvimento tecnológico vem ajudar e muito os diabéticos, principlamente tipo 1 que tanto necessitam de novidades para melhorarem seu controle glicêmico sem correr riscos de hipoglicemia, sem dúvida o maior desafio do tratamento.

Fonte original :.diabetes.org.br
http://www.farmaciadiabetes.com.br/