LOCAIS PARA APLICAR INSULINA

LOCAIS PARA APLICAR INSULINA
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Alguns adoçantes não devem ser consumidos por certas pessoas

O adoçante dietético é produzido a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem um poder de adoçamento muitas vezes muito maior que o açúcar de cana (açúcar comum) e são recomendados para dietas especiais como as de restrição (principalmente no diabetes) e de emagrecimento. Atualmente existe uma ampla variedade de adoçantes como o ciclamato, a sucralose, o acessulfame-K, o steviosídeo, o aspartame, entre outros.

Eles foram desenvolvidos inicialmente para atender os diabéticos, já que eles devem restringir o açúcar e os produtos doces da alimentação devido ao quadro de hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue) que apresentam. Com o tempo, o adoçante dietético passou a ser usado também no controle de peso, como uma estratégia de facilitar a redução calórica. Atualmente, é consumido inclusive por pessoas que desejam manter o peso.  
O adoçante dietético pode sim, ser utilizado como aliado no tratamento da obesidade, contudo para o resultado ser eficaz e duradouro, é preciso mudar todos os hábitos alimentares incorretos, aderindo a um plano alimentar equilibrado que irá promover emagrecimento gradual e saudável. A seguir, uma relação dos principais tipos de adoçantes encontrados no mercado, com suas respectivas características: 
1. SUCRALOSE: Adoçante obtido a partir da cloração da sacarose, sendo o único adoçante derivado do açúcar. Apresenta um poder de doçura 600 vezes superior ao açúcar, resistindo muito bem às altas temperaturas, não possuindo sabor residual amargo. O FDA / EUA aprovou seu uso com base em inúmeras pesquisas que mostraram que o adoçante não apresenta efeitos tóxicos, nem efeitos carcinogênicos, reprodutivos e neurológicos. Não é metabolizada pelo organismo, sendo eliminada por completo em 24 horas pela urina.

2. CICLAMATO: Descoberto em 1939, entrou no mercado a partir da década de 50. É largamente usado no setor alimentício, sendo aplicado em adoçantes de bebidas dietéticas, geléias, sorvetes, gelatinas etc. Com o menor poder adoçante, é 40 vezes mais adoçante que a sacarose, não calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado (apresentando um leve gosto residual). É um adoçante sintético, não calórico, a partir de um derivado do petróleo, o ácido ciclo hexano sulfâmico. O ciclamato hoje é permitido no Brasil, Estados Unidos, Canadá e em mais de quarenta países, É um dos adoçantes mais baratos do mercado. Deve ser evitado por hipertensos, já que costuma aparecer na forma sódica, ou seja, combinado com sódio. 
3. SACARINA: A sacarina é o adoçante artificial não calórico mais antigo que existe. Sua descoberta ocorreu em 1879 e sua utilização ocorre desde 1900. Também extraída de um derivado do petróleo, o ácido sulfanoilbenzóico, apresenta um poder adoçante 200 a 700 vezes maior que o açúcar da cana (sacarose). Sozinha, em altas concentrações, a sacarina tem gosto residual amargo e metálico e, por isso, é normalmente associada ao ciclamato. No nosso organismo ela é absorvida lentamente, mas não é metabolizada, sendo excretada de forma inalterada pelo rim. Sua maior qualidade é o fato de ser estável a altas temperaturas, podendo ser utilizada em preparações quentes. Não deve ser utilizada por pacientes hipertensos ou que tenham tendência a reter liquidos.

4. ASPARTAME
: Edulcorante artificial descoberto em 1956, é uma proteína dissociada produzida a partir dos aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: fenilalanina e acido aspártico. Possui sabor agradável e semelhante ao açúcar branco, só que com o potencial adoçante 200 vezes maior, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a 4 cal/g. Muito usado pela industria alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet. Talvez seja o adoçante mais apreciado devido ao seu sabor bastante parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. O aspartame perde sua doçura quando submetido a altas temperaturas. Por isso, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo. É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina), uma anomalia rara que geralmente é diagnosticada no nascimento (teste do pezinho). Pelo mesmo motivo, também se desaconselha o uso por grávidas. 
5.ACESSULFAME-K: Descoberto em 1967, o acessulfame foi aprovado pelo FDA- Food and Drug Administration em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa. O acessulfame- K é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Com um poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar, esse adoçante tem um sabor residual semelhante à glicose. O organismo o absorve, mas não metaboliza, o que significa que é eliminado tal como é ingerido. É um adoçante considerado totalmente seguro e por ser estável a altas temperaturas facilita sua utilização em preparações forno e fogão. 
6. STEVIOSIDEO: Adoçante natural descoberto em 1905, extraído da stévia, uma planta originária da Serra do Amanbaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. É muito consumido no mundo oriental, principalmente no Japão. Seu poder adoçante é cerca de 200 a 300 vezes maior que o da sacarose, sendo o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. É totalmente atóxico e seguro ao organismo, mas seu uso é pequeno devido a um sabor residual amargo que possui.
 
Alessandra Rascovski
Especialidade: Endocrinologia - Minha Vida
 
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aqui tem farmácia Popular! O programinha SAFADO do Governo Federal:

É um absurdo, a cada intervalo na TV vemos milhares de comerciais sobre o Programa Aqui tem farmácia Popular do Governo federal, que com certeza custaram alguns milhões de reais ao nosso bolso! E quando nos dirigimos a uma Farmácia Popular a procura de INSULINA, por exemplo, a resposta é NÃO TEM, ou como aconteceu hoje comigo, quando fui a uma das farmácias partcipantes do programa, perguntei ao vendedor se havia Insulina NPH e Regular dentro do programa do governo, a resposta foi que havia 1 de cada. Acredito que esse estoque não é suficiente pra suprir a necessidade do município em que vivo, o qual tem aproximadamente 300.000 habitantes, cerca de 15.000 diabéticos (claro q nem todos são insulinodependentes), mesmo assim, dois frascos de insulina não satisfazem a necessidade dos insulinodependentes de Caruaru-PE, nem sei como andam os estoques de outros medicamentos! Mas dá pra imaginar. Em algumas farmácias privadas participantes do programa, a resposta é de que ainda não receberam os recursos pra darem início a distribuição gratuita. Claro que não receberam, o dinheiro está sendo gasto em propaganda, propina, e outros "pro", depois talvez, perto de alguma eleição, o medicamento esteja disponível!

Outra porta aberta na esperança para a Cura do Diabetes tipo 1

Na University of Technology de Sydney, Austrália, estão a celebrar a novidade com uma noticia que soa mais que promissora. Depois de ter realizado diversos estudos e provas, se conseguiu corrigir os déficits de insulina de ratos. ratas e porcos diabéticos. Agora trabalham para ver se seria possível aplicar a mesma técnica em humanos.
A doutora Ann Simpson, que está a frente do estudo assegura que está "emocionada”, com os resultados. "Pelo que temos visto até agora, não achamos nenhuma evidencia de que não tenha que funcionar em humanos”, aponta.
A técnica que tem utilizado é a de inserir um gene produtor de insulina humana no fígado, para que seja este e não o pâncreas quem se encarregue de gerar o hormônio que falta as pessoas com Diabetes. Para isto, os pacientes deveriam passar por uma sala cirúrgica para que fora implantando o gene com acesso ao fígado.
Segundo os responsáveis desta investigação, esta técnica poderia estar depurada em uns três anos, ainda que haja um longo caminho para chegar a concretizar seu correto funcionamento a longo prazo em humanos.

Fonte: http://www.ademadrid.com/
Portal Diabetes

sexta-feira, 4 de março de 2011

Para aproveitar melhor a época de carnaval segue algumas dicas. DIABETES E CARNAVAL

A maior festa popular do Brasil está chegando, o CARNAVAL. Nesta época tudo é festa, porém o portador de diabetes tem que ter alguns cuidados para aproveitar a folia! Independente do local escolhido é extremamente importante lembrar de se cuidar.

É indispensável levar para todos os locais o cartão de portador de diabetes – assim não se corre o risco de uma possível hipoglicemia ser confundida com embriaguez. Assim como levar o monitor de glicemia e alimentos para correção de hipoglicemia – açúcar líquido, balas com açúcar, barrinhas de cereais light ou refrigerante normal.

ATIVIDADE FÍSICA

Vocês podem estar pensando, lá vem esse pessoal do Diabetic Center querer que eu faça exercício durante o carnaval!

Na época de carnaval as pessoas realizam atividade física e nem se dão conta: Pular e Dançar! A música é sempre alegre e quase não é possível fica parado, e isso pode alterar seu controle glicêmico!

E como em qualquer atividade física é necessário alguns cuidados:
Não sair sem se alimentar,
Hidratar-se com água a cada 30minutos,
Levar balas no bolso para correção de hipoglicemia,
Fazer o teste de glicemia antes e durante a folia! Atualmente, existe um monitor de glicemia que é acoplado as tiras, praticidade para a folia do carnaval no seu bolso.

ALIMENTAÇÃO

A alimentação deve ser saudável e freqüente, com pelo menos 5 ou 6 refeições diárias (café da manhã, lanchinho, almoço, lanche, jantar e ceia).

O café da manhã e a ceia nunca devem ser omitidos, principalmente para os usuários de insulina. Os horários das refeições devem ser mantidos, como de costume, para se evitar hipoglicemia.

A hidratação do corpo é muito importante, principalmente pelo calor, por isso, a água deve ser ingerida antes, durante e depois da folia.
É importante manter a ingestão de carboidratos complexos (pão, arroz, macarrão), carnes magras, assim como a utilização de frutas, verduras e legumes para repor vitaminas, minerais e manter boa ingestão de fibras. Evite frituras ou comidas de difícil digestão, como feijoada, rabada, etc.

Não esqueça de levar alimentos para corrigir possíveis hipoglicemia.

Na rua não é indicado comer alimentos de barraquinhas. A água de coco e o refrigerante dietético são opções de bebidas, que podem ser consumidas na rua.

Como só falamos sobre falta de alimentação é importante salientar, mantenha a sua alimentação saudável, porque você pode exagere nos “comes e bebes” elevando a sua glicemia, podendo até acabar o feriado no hospital.

BEBIDAS ALCOÓLICAS

Durante o carnaval a oferta de bebidas alcoólicas aumenta, proliferam os vendedores de cerveja, mas você com diabetes deve saber qual é o seu limite.

Nunca se deve ingerir bebida alcoólica em jejum! A Organização Mundial da Saúde recomenda uma dose para mulheres e até duas para homens, entende-se como uma dose – uma lata de cerveja, uma taça de vinha ou 50mL de uma bebida destilada.

O álcool pode causar hipoglicemias severas porque inibe a formação de glicose e potencializa a ação da insulina.

Algumas alternativas - como caipirinha com adoçante, em vez do açúcar, e frutas de menor quantidade de carboidratos (limão, maracujá) ou ainda whisky misturado com água - devem ser levadas em consideração pelas pessoas que têm diabetes e não querem abrir mão do consumo dessas bebidas. Lembre-se quem realiza contagem de carboidratos, não é necessário contabilizar as gramas de carboidratos até duas doses, após essa quantidade de doses é necessário conversar com seu médico ou nutricionista.

Fazer o teste de glicemia antes, durante e depois do consumo de bebida alcoólica é indicado para conhecer as reações do organismo.

Lembre-se a qualquer anormalidade (rubor ou taquicardia) suspenda a ingestão imediatamente.

CUIDADO COM OS PÉS

Os fiéis companheiros nessa folia não podem ser esquecidos! Se você já tem algum tipo de neuropatia atenção redobrada!

O ideal é usar tênis confortáveis; acomode o tênis ao pé e não o inverso; e meias de algodão. Esqueçam calçados novos! NUNCA fique descalço independente da superfície, há risco de garrafas quebradas, pedras, entre outra, que podem causar traumas e ter maior risco e quedas!

Caso apareçam bolhas nos pés, o ideal é não estourá-las, caso ocorra o rompimento espontâneo use soro fisiológico 0,9% ou óleo vegetal, não cobrir jamais. O melhor é aguardar a melhora da ferida. As dores nas pernas podem ter causas variadas, muscular a vascular. Geralmente a dor neuropática melhora com a atividade física, fique bem atento, evite automedicação com antiinflamatórios e se necessário procure um médico.

Um bom carnaval a todos e não esqueçam de levar o Diabetes com vocês nos dias de folia!

Caroline Montingelli Coelho
Farmacêutica e Educadora em Diabetes

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes –   http://www.diabetes.org.br/