LOCAIS PARA APLICAR INSULINA

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mitos e Verdades sobre a Diabetes Tipo 1 e Tipo 2.

Há muito tempo atrás, a palavra diabetes era sinônimo de pânico. Muitos mitos rodam uma doença que está se tornando cada vez mais comuns nos brasileiros. Nossa matéria vai mostrar que, com cuidado, todo diabético pode e deve levar uma vida normal.

CADA TIPO DE DIABETES TEM UM TRATAMENTO.Muita gente acha que quem é diabético nasce com a doença. Nem sempre é assim. Existem dois tipos de diabetes, a diabetes tipo 1, quando o corpo pára de produzir insulina ou produz em quantidade insuficiente, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue, e a diabetes tipo 2, quando a insulina produzida é incapaz de metabolizar as células adiposas no organismo. Mas as diferenças não param por aí veja o quadro.
diabetes Tipo 1diabetes Tipo 2
CausasSem origem definidaSedentarismo, obesidade, e hereditariedade
TratamentoUso diário de insulinaDieta e remédios
Idade mais comumPessoas com menos de 35 anosPessoas acima de 40 anos


UMA DOCE VIDA NORMAL
Infelizmente diabetes não é uma doença que possa ser curada, apesar dos esforços da medicina. Na verdade, quem possui a doença precisa fazer algumas adaptações necessárias no seu dia a dia, independente se você tem o Tipo 1 ou o tipo 2. É o que explica a fisioterapeuta Renata Bichara (que até já nos ajudou em matérias anteriores): “Tenho diabetes tipo 1 desde os 9 anos de idade.
No começo foi difícil, afinal não existia no mercado as inúmeras opções de produtos diet. Imagine explicar para uma criança que ela vai precisar tomar injeções todos os dias e que não pode mais comer doces ou tomar refrigerantes. Minha família inteira teve que se adaptar, mas hoje, já adulta levo uma vida absolutamente normal. Só que ás vezes tenho que parar o que estou fazendo para tomar insulina ou para fazer o teste de glicemia.”
VOCÊ É O QUE VOCÊ COME:No começo da matéria dissemos que a diabetes é uma doença cada vez mais comum no Brasil, isso porque a mudança de hábitos alimentares e sociais fez com que houvesse um grande aumento de casos da diabetes tipo 2. Hoje os brasileiros estão consumindo muito mais gordura e açúcar e estão cada dia mais sedentários. Para se ter uma ideia, estima-se que 60% a 90% dos doentes sejam obesos. Por isso é fundamental ter uma alimentação balanceada e fazer regulamente exercício físico.
FIQUE DE OLHO.Muitas vezes a diabetes é uma doença silenciosa, fique atento e procure um médico se você ou alguém da sua família possui esses sintomas:
• Muita sede
• Vontade de urinar diversas vezes
• Aumento ou perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual)
• Fome exagerada
• Visão embaçada
• Infecções repetidas na pele ou mucosas
• Machucados que demoram a cicatrizar
• Fadiga (cansaço inexplicável)
• Dores nas pernas por causa da má circulação.
Os diabéticos ainda podem sofrer de hipoglicemia, baixo nível de açúcar no sangue e hiperglicemia, quando o açúcar está muito alto. Por isso procure sempre um médico e não descuide da sua saúde, basta ter alguns cuidados para levar uma vida normal.

Fonte: Fotosantesedepois

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Controle da halitose está em suas mãos

Entrevista com a endocrinologista Geísa Campos de Macedo, da Universidade de Pernambuco.

Já aconteceu de você alguma vez sentir que está com problemas de mau hálito? A halitose - que se caracteriza pelo hálito com cheiro de maçã estragada - pode ocorrer principalmente em quem tem diabetes tipo 1, quando a pessoa está com a glicemia descompensada, explica a endocrinologista Geísa Campos de Macedo, da Universidade Estadual de Pernambuco.
Ela acrescenta, entretanto, que o problema vem se tornando cada vez menos frequente porque a conscientização de que o auto-cuidado é importante está mais disseminada do que há alguns anos.
A halitose no diabético acontece por causa da cetoacidose, que ocorre quando a quantidade de insulina é insuficiente para suprir as necessidades do organismo. Isso pode acontecer quando um portador de diabetes do tipo 1 não aplica insulina suficiente ou quando ele está em uma situação em que os hormônios do estresse estão elevados. Se não existe insulina suficiente para permitir que as células utilizem a glicose presente no sangue, elas vão utilizar as gorduras como fonte de energia.
Geísa alerta que quando há problemas frequentes de hálito o mais provável é que a pessoa esteja com algum comprometimento na boca. Quem tem diabetes está mais sujeito a gengivite e periodontite - caracterizadas por inflamação nas gengivas e por complicações ósseas em torno dos dentes -, que também provocam modificações no hálito.
Segundo a cirurgiã dentista Ana Miriam Gebara, do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (Cape) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, prevenir doenças da gengiva requer correta escovação e uso de fio dental. Ela alerta que as doenças periodontais podem contribuir para o agravamento do controle glicêmico e aumentam o risco de infecção em outras partes do organismo e de ocorrência de doenças cardiovasculares. Tanto Ana Miriam quanto Geísa recomendam ainda que pessoas com diabetes façam visitas trimestrais ao dentista para o acompanhamento e prevenção desses problemas.

Fonte: Diabetesnoscuidamos

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

45 Receitas para as Festas de Fim de Ano

Clique no Link abaixo para ver o Livro de Receitas:

http://www.news.med.br/p/saude/53165/index.pl/culinaria_diabeticos.pdf?C=A&V=66506F737449443D3533313635266646696C6549443D3131393530266163743D67657446696C65

Nutrição: Dicas saudáveis

Muita gente passa o ano sonhando com prato de Natal. Por isso, dia de ceia, normalmente, é dia de excessos. Mas, como as festas no país acontecem no verão, é importante não se descuidar da saúde. Segundo a nutricionista Maria Angela Marcondes, o ideal é que as pessoas apostem em uma alimentação leve e refrescante para encarar o calor.

Para uma ceia alegre e charmosa, a nutricionista aposta nas frutas da época, tanto para compor alguns pratos, quanto para enfeitar a mesa. “Cereja, lichia, melancia, abacaxi, acerola, pêssego, goiaba, manga, caju e tantas outras. Cada uma com sua particularidade na cor, sabor, aroma e benefícios para a saúde”, afirma.

O peixe também deixa a ceia mais requintada e saborosa, e são tantas as opções de peixes, que dá para agradar a todos os paladares. “Já para quem optar por carne suína, aconselho um acompanhamento mais leve, como uma salada de quinua com amêndoas e damascos, ou um arroz integral com nozes. Para sobremesa: frutas frescas e sorvete com baixa gordura trans, como a base de iogurte e Goma Gar”, acrescenta a nutricionista.

Neste ano, a ceia de Natal pode ficar até 12,15% mais cara em todo o Brasil. Os principais vilões do encarecimento são o lombinho suíno, com alta de 14,99%, seguido do frango inteiro, variando 10,21% e o pernil suíno, subindo 9,71%. Por outro lado, o bacalhau apresentou queda de 4,15% no preço. Neste cenário, a saúde dos consumidores pode ser beneficiada. “Alguns peixes são fonte de Ômega 3, como o bacalhau e o salmão, e auxiliam na saúde do coração, sistema nervoso e colaboram para evitar o acúmulo da gordura na região abdominal. Assado, ensopado, ou até mesmo na churrasqueira, são ótimas opções de preparo”, diz Maria Angela.

Outra boa notícia neste Natal é que os fabricantes de panetone devem reduzir a quantidade de gordura trans em 2%. O limite foi baseado em recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e firmado em acordo entre a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) e Ministério da Saúde.

A nutricionista explica que a gordura trans está presente na maioria dos alimentos industrializados, como biscoitos, sorvetes, chocolate e congelados. “A gordura hidrogenada ou trans endurece as artérias, aumentando o risco de infartos e derrames. Também há estudos relacionando o consumo dessa gordura com a Síndrome Metabólica – aumento da gordura abdominal, dislipidemias, esteatose hepática (gordura no fígado), resistência a insulina e diabetes tipo 2. Por isso, a redução desta gordura no panetone é realmente um boa notícia”, finaliza Maria Angela.

Fonte: Ana Ligia Noale

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vacina sueca contra diabetes

70 crianças testaram a vacina que pode mudar a vida daqueles que foram diagnosticados com diabetes mellitus tipo-1 Imagem: Stock Xchng

A vacina chama-se Diamyd e contém GAD (link em inglês), uma enzima que é produzida naturalmente pelo corpo humano. Esta substância é capaz de assegurar que as defesas do organismo não ataquem as células produtoras de insulina, o que ocasiona a diabete tipo-1. Quando as crianças ficam doentes, 80 % das células produtoras de insulina já foram destruídas. Com a vacina, espera-se salvar as células que ainda resistem.

"Através da injecção de uma baixa dose de GAD espera-se poder aumentar a tolerância à substância e com isso evitar que mais células produtoras de insulina sejam atacadas e morram", explica Johnny Ludvigsson, médico-chefe na clínica infantil do hospital universitário de Linköping.

Ludvigsson afirma que a doença torna-se mais fácil de ser tratada se o corpo do paciente ainda produz insulina. "Dessa forma, há menos picos de alteração de glicose no sangue e poucas complicações a longo prazo", complementa.

O estudo sueco comportou 70 crianças com diagnosticadas com diabetes tipo 1 e mostrou-se eficaz. Os pacientes tomaram duas injeções com um mês de intervalo entre elas. Metade dos participantes recebeu a vacina e a outra metade placebo. "Se a vacina funciona, teremos, pela primeira vez, conseguido tratar uma doença auto-imune com auto-antígeno", comenta Johnny Ludvigsson.

"Foi constatado que as crianças que tomaram a vacina conservaram muito mais sua própria produção de insulina. No entanto, a perda de celulas produtoras de insulina foi duas vezes maior nos pacientes que receberam o placebo. O maior efeito da vacina foi visto nas crianças diagnosticadas com diabetes a menos de três meses", diz Ludvigsson.

Agora, pesquisadores se voltam para a busca da cura da diabetes tipo-1. Um estudo piloto na região da Scania (Skåne) com 50 crianças entre quatro e nove anos pretende verificar se a vacina consegue evitar que a doença apareça. "Nossa esperança é evitar o aparecimento da diabete tipo-1", declara Helena Elding Larsson, responsável pelo estudo e médica-chefe de medicina infantil no hospital universitário de Malmö.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/suecia/posts/2010/01/19/vacina-sueca-contra-diabetes-258921.asp

Vacina para a diabetes pode se tornar realidade

 Um novo remédio preserva as células produtoras de insulina e pode levar à cura do tipo 1 da doençaExplorar os mistérios do sistema de defesa do organismo é um dos campos de pesquisa mais promissores da atualidade na busca de novas opções para deter a diabetes tipo 1. Ela se instala no momento em que o corpo inicia a produção de anticorpos contra células do pâncreas, chamadas beta. São elas que produzem a insulina, o hormônio que permite a entrada da glicose nas células – nelas, é usada como combustível. O que, exatamente, deflagra esse processo é uma incógnita para a ciência. Porém, uma vez destruídas, as células beta não se regeneram. Consequentemente, a insulina precisa ser reposta na forma de medicamentos para o resto da vida. A mais recente descoberta para conter essa destruição é uma vacina desenvolvida na Universidade Calgary, no Canadá, e que foi anunciada na edição online do prestigiado jornal científico “Immunity”. “Os testes em humanos começam em dois anos”, disse à ISTOÉ o pesquisador espanhol Pere Santamaría, que esteve à frente do estudo e é diretor do centro de pesquisa em diabetes da universidade canadense.

Para chegar à vacina, os cientistas antes estudaram detalhadamente um dos mecanismos do nosso sistema imunológico. Na iminência da doença, formam-se soldados que tentam defender as células beta dos ataques. Eles são chamados de linfócitos T reguladores e, segundo os pesquisadores, sua capacidade de resistência é o que impõe à doença uma evolução lenta e gradual. A equipe de Santamaría foi atrás dessas células para delas extrair uma proteína envolvida na sua multiplicação. A partir de uma única amostra, a proteína foi sintetizada no laboratório. “Depois, nós a usamos para envolver uma nanopartícula, como se fosse um casaco”, explicou Santamaría.

Nos testes iniciais, essas nanopartículas foram injetadas na circulação sanguínea de ratos com a doença. Percorreram o organismo até encontrar as células reguladoras T e levar, para dentro delas, a proteína incumbida de expandir sua produção. Desse modo, eleva-se a quantidade de soldados do lado que luta para bloquear o ataque às células pancreáticas. Trata-se, portanto, de uma amplificação de um processo de resistência à diabetes já desenhado pelo organismo.

O resultado foi entusiasmador. Parte dos animais ficou curada da diabetes tipo 1 com a nova vacina, enquanto outros passaram a necessitar de doses menores de insulina. “É uma ótima perspectiva para a cura da diabetes tipo 1”, diz Fadlo Fraige Filho, diretor do serviço de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo.
O pesquisador Santamaría acredita que a estrutura criada para a sua vacina poderá ser adaptada para o tratamento de outras doenças nas quais o corpo se autoataca, como a artrite reumatoide. “Tudo o que é necessário fazer é mudar a proteína usada”, diz ele. Entre médicos e pesquisadores, há grande expectativa por mais avanços nessa direção. “Os estudos nessa área são a prioridade de pesquisa no mundo”, diz Fraige Filho.

Entre outras pesquisas que estão em andamento, estuda-se, em vários países, a eficácia de um fármaco a ser ministrado, em três doses, até 19 semanas depois que a diabetes tipo 1 se manifestou também para suprimir a investida contra as células fabricantes de insulina. Outro ponto marcado nesse terreno são as terapias desenvolvidas na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, e já testadas em seres humanos. Ali, o imunologista Júlio Voltarelli e o endocrinologista Carlos Eduardo Couri recorrem ao transplante de células-tronco para controlar a diabetes tipo 1. Neste caso, a proposta é bombardear e destruir com quimioterapia o sistema imunológico defeituoso, que agride o próprio corpo, para depois injetar células-tronco tiradas de um indivíduo saudável e, desse modo, reiniciar as defesas sem as alterações que as fazem atacar os fabricantes da insulina.

Os pesquisadores também estão ocupados em melhorar a qualidade de vida de pacientes que carregam as bombas de insulina – dispositivos acionados pelo indivíduo para injetar insulina depois de medir, por meio de uma picadinha no dedo, a quantidade de açúcar (a glicose) no sangue. A novidade é um aparelho que funciona como um pâncreas artificial, criado por cientistas do Massachusetts General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, e divulgado pela revista acadêmica “Science Translational Medicine”.

Duas inovações importantes diferenciam o modelo em teste: a primeira é um sistema de medição da quantidade de açúcar no sangue em tempo real. Os dados são coletados por sensores e enviados a um computador, que ministra a dose certa de insulina. A outra é a inclusão de disparos de glucagon, hormônio atuante no equilíbrio dos níveis de glicose no sangue. “Não havia bomba com glucagon. Estudos mostrados em congressos médicos indicam que isso pode manter os níveis de açúcar estáveis no sangue por 24 horas, evitando crises”, diz Fraige Filho. Nos testes, o aparelho deu bons resultados para os diabéticos tipo 1. Por isso, os cientistas pensam em adaptar o protótipo para pacientes de diabetes tipo 2. Neste caso, beneficiaria, no total, 300 milhões de pessoas que vivem com diabetes no planeta.

O perigo da diabulimia

Diabulimia é um termo desconhecido para muitos médicos. Mas não entre jovens com diabetes tipo 1. O nome é uma associação entre a diabetes e o transtorno alimentar da bulimia (para não engordar, a pessoa força a eliminação do que ingeriu através de vômitos). Alguns diabéticos culpam, erradamente, a insulina injetada pela dificuldade em perder peso. Resultado: passam períodos sem tomar o medicamento.

A ciência estuda a associação entre essas doenças. “O medo de ganhar peso se torna maior do que o de ter uma complicação da diabetes”, diz o endocrinologista João Regis Carneiro, do Rio de Janeiro. Como a maioria dos jovens controla sozinho em casa a aplicação do remédio, a redução da dosagem pode virar segredo.

A estudante Heloiza Coelho, 17 anos, de São Paulo, descobriu na internet que meninas diabéticas paravam de tomar a insulina para emagrecer. “A princípio, achei loucura”, conta. “Mas não conseguia afastar o pensamento de que, se não fosse a insulina, teria um corpo melhor.” A jovem foi internada por cinco dias depois de parar de tomar o hormônio. Hoje, controla o peso com atividade física, boa alimentação e faz acompanhamento psicológico.

por Mônica Tarantino

sábado, 4 de dezembro de 2010

Exames de Diabetes - Conheça mais sobre cada exame a sua finalidade

Monitorização Domiciliar
A medida da glicose no sangue capilar é muito apropriada para avaliação da glicemia antes das refeições, permitindo a utilização de insulinas ultra rápidas. No entanto, algumas vezes razões de ordem psicológica, econômica ou social dificultam a realização desta técnica. O exame é rápido e de fácil execução.

Recomenda-se o uso da lanceta tornando o exame praticamente indolor.

Há uma grande variedade de glicosímetros disponíveis no mercado, todos são de boa qualidade e aferem com bastante segurança a glicemia capilar.

A cetonúria serve para indicar a presença de grande descompensação do Diabetes, podendo ser evidenciados em pacientes virgens de tratamento; naqueles que eventualmente tenham interrompido o tratamento insulínico; ou pela presença de alguma intercorrência orgâúnica grave, tais como: IAM, Infecções graves.

A presença de cetonas na urina é um sinal de alarme de que a situação metabólica está fora de controle. Por isso é preciso procurar um médico, ou um serviço de emergência para descobrir o que está de fato esta acontecendo de errado.


Hemoglobina Glicada e Frutosamina
O exame de Hemoglobina Glicada possui enorme importância na avaliação do controle do diabetes. É capaz de resumir para o especialista e para o paciente em tratamento se o controle glicêmico foi eficaz, ou não, num período anterior de 60 a 90 dias.

Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração que existe no sangue. Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados no período, haverá um aumento da hemoglobina glicada.

Sempre é necessário individualizar o valor de A1C (hemoglobina glicada), levando em conta vários dados clínicos como idade, presença de outras doenças e/ou risco de eventos freqüentes de hipoglicemias.

Estudos clínicos, realizados em grandes centros foram capazes de demonstrar que a manutenção de A1C em valores o mais próximo possível do normal foi acompanhada de redução significativa do surgimento e da progressão das complicações micro e macro-vasculares. Isso ocorreu tanto em pessoas com diabetes do tipo 1 (DCCT), quanto do tipo 2 (UKPDS).

Para consensos nacionais e internacionais, o valor de A1C mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (retinopatia , nefropatia e neuropatia).

As pessoas que já apresentam complicações em estágios avançados (insuficiência renal terminal, doença vascular difusa) ou que são portadores de outras condições clínicas que reduzem a qualidade de vida podem ter como meta de tratamento valores de A1C um pouco mais elevados.

Outros exames como “dosagens da taxa de glicemia” (no laboratório) e “glicemia capilar (ponta de dedo)” apresentam parâmetros que podem sofrer oscilações importantes por influência de diversos fatores, tais como: alimentação, exercícios, medicação etc. Mas, é claro, não deixam de ser importantes e devem continuar a fazer parte do acompanhamento das pessoas com diabetes.Vale ressaltar o papel da glicemia capilar para os pacientes insulino-dependentes, permitindo o ajuste das doses de insulina naquele determinado momento.

Frutosamina
Este exame é capaz de apresentar o controle glicêmico das últimas 4 a 6 semanas. Pode ser útil para a avaliação de alterações do controle de diabetes em intervalos menores, para julgar a eficácia de mudança terapêutica, assim como no acompanhamento de gestantes com diabetes.

A dosagem da Frutosamina também pode ser indicada quando, por razões técnicas, a A1C não é considerada como um bom parâmetro de seguimento (hemoglobinopatias e na presença de anemia).


Exames para Detectar Complicações Crônicas

Retinopatia Diabética
No caso do diabetes tipo 1, após cinco anos do diagnostico é recomendável a realização de um exame oftalmológico anual. O foco principal deverá ser a oftalmoscopia com dilatação pupilar. Após a primeira realização, este exame poderá ser feito anualmente.

Já no caso do diabetes tipo 2, como não se sabe por quanto tempo a pessoa é portadora da doença, é recomendável que o exame seja realizado assim que o quadro seja diagnosticado.

É interessante que o exame fique fotografado para auxiliar a avaliação posterior e o plano de tratamento por meio da Retinografia (fotografia do fundo do olho). No caso de aparecerem sintomas de Retinopatia, tal análise deverá ser complementada com a Angiografia, que é o registro da imagem da circulação da retina.

Nefropatia Diabética
Esta complicação acontece quando se detecta albumina na urina, assim como alterações da taxa de filtração glomerular. Esta constatação é feita através da Microalbuminúria e do Clearence de creatinina É importante que este exame seja realizado anualmente nas pessoas com diabetes. (há pelo menos 5 anos após o diagnóstico do Tipo 1 e, imediatamente, com a constatação do Tipo 2).

É comum surgir algum resultado alterado. Isso ocorre porque várias situações podem gerar resultados positivos. São elas: infecção urinária, exercícios físicos, diabetes e hipertensão mal controlados. Por isso é muito importante a confirmação em outras amostras. Esses exames são realizados em urina de 24h.

Neuropatia Diabética
É comum que as pessoas com diabetes não apresentem sintomas de neuropatia, tornando-se necessário uma atenção especial nestes casos. Estatísticas apontam que cerca de 60% dos portadores de diabetes desenvolvem neuropatia. Deste universo, apenas 20% são sintomáticos.

Exames clínicos (como avaliação dos pés, testes de sensibilidade), com monofilamento dos reflexos tendinosos, podem identificar a presença de neuropatia em muitas pessoas. Mas também é possível avaliar a função dos nervos através da chamada eletroneuromiografia. Esse exame é composto de duas etapas: o estudo de condução nervosa (ou eletroneurografia) e a eletromiografia.

Na parte inicial do exame são aplicados pequeninos choques nos nervos, produzindo respostas que são registradas. Na parte final, utiliza-se uma agulha fina, para registrar a atividade elétrica dos músculos.

O estudo de condução nervosa é suficiente para diagnosticar as formas mais comuns de neuropatia diabética (como a polineuropatia distal e a síndrome do túnel do carpo), não sendo necessária a realização do exame com agulhas.

É recomendável que a avaliação da neuropatia diabética seja feita anualmente em todos os pacientes com diabetes, a partir do 5º ano da doença ou em casos onde já existam sintomas antes dessa época.

Complicações Cardiovasculares
Para todas as pessoas com diabetes, é importante uma avaliação anual sobre o risco de doenças cardio-vasculares.

Além do exame clínico com o médico, é recomendável a realização dos exames de rotina relacionados com os fatores de risco, assim como:

Avaliação do diabetes;
Colesterol total, HDL, e LDL;
Triglicérides;
Pressão arterial.

Quando indicado, a realização de testes para a detecção de isquemia miocárdica. Alguns testes são indicados para essa avaliação observando-se as características de cada paciente:

Ecocardiograma;
Teste ergométrico (o chamado teste de esforço ou esteira);
Teste ergométrico com cintilografia miocárdica (MIBI).

Em situações especiais, para pacientes impossibilitados de realizar atividades físicas outros exames podem ser necessários para a detecção de isquemia miocárdica:

Cintilografia miocárdica com stress farmacológico (Dipiridamol + MIBI)
Ecocardiograma com stress farmacológico (ECO + Dobutamina/ECO + Atropina).

Esses exames auxiliam na obtenção do diagnóstico precoce da insuficiência coronária. O que pode resultar na prevenção de eventos cardíacos maiores. Os pacientes com baixo risco (jovens, com diagnóstico recente de diabetes, sem outros fatores de risco) podem ter uma avaliação mais simples (eletrocardiograma de repouso).

Detecção de Acidentes Vasculares Cerebrais ou Obstrução das Artérias das Pernas
É fundamental a realização de exame clínico, onde o profissional detecta a redução da pulsação das artérias e sente a temperatura local. Os sintomas que são sugestivos para a ocorrência destes problemas são: dores nas pernas após atividade física (como caminhada), extremidades dos pés frias, etc.

Um tipo especial de ultra-sonografia chamada Doppler pode avaliar o leito arterial. O exame é indolor, e possibilita a visualização das artérias, além da detecção da presença de placas de ateroma em suas paredes. O que torna possível avaliar o grau de estreitamento do calibre vascular.

Exames:
Ultrasonografia, com doppler, Carótidas e vertebrais
Ultrasonografia, com doppler arterial dos Membros inferiores.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Link: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/tudo-sobre-diabetes/exames
http://www.clieme.com.br/

Confraternização GRUPO DE AMIGOS DO DIABÉTICO JOVEM DE CARUARU - GADJC - 04/12/2010

Aconteceu neste sábado (04/12/2010) a 3ª Confraternização do Grupo de Amigos do Diabético Jovem de Caruaru, da qual tive a honra de ser convidado. Realizado pelo casal Frank e Ione, contou com a participação de várias crianças DM, além dos familiares e amigos. E a presença dos endocrinologistas Dr. Alberto José e Dra. Eliabe e a psicóloga Dra. Tarciana. Na ocasião todas as crianças receberam presentes e alguns convidados foram sorteados com brindes. Palestras educativas também fizeram parte da festa.

Aqui algumas fotos do encontro: