Um volume enorme de evidências científicas oriundas de estudos epidemiológicos em várias populações fornece resultados muito convincentes da relação causal entre o hábito de fumar e riscos para a saúde. O tabagismo contribui para uma em cada quatro mortes nos Estados Unidos, sendo o mais importante fator de risco modificável para morte prematura.
Vários estudos realizados com pacientes portadores de diabetes demonstraram de forma muito consistente a elevação da taxa de morte prematura e outros problemas de saúde associados, sobretudo, a alterações em grandes vasos (arterosclerose em coronárias, carótidas e artérias das pernas) entre os fumantes. ainda, o tabagismo também está associado ao desenvolvimento de lesões em pequenos vasos nos diabéticos, tais como a retinopatia e a nefropatia. Alguns estudos sugerem que o hábito de fumar esteja também associado ao próprio desenvolvimento do diabetes tipo 2 naqueles indivíduos predispostos.
Outra razão não menos importante para que o diabético pare de fumar diz respeito à melhora da capacidade aeróbica, lembrando que os exercícios físicos são componentes fundamentais no tratamento dos pacientes. Além, é claro, de uma melhor capacidade de apreciar os alimentos.
Por essas razões as sociedades médicas de tratamento de pacientes com diabetes sugerem que todos os pacientes com diabetes devem ser aconselhados a largarem o hábito. Esse aconselhamento deve fazer parte integrante do acompanhamento médico dos portadores de diabetes.
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