LOCAIS PARA APLICAR INSULINA

LOCAIS PARA APLICAR INSULINA
LOCAIS PARA APLICAR INSULINA

segunda-feira, 18 de junho de 2012

DIABETES: Compreender é o primeiro passo do tratamento

Tratar do diabetes e de uma série de outras doenças exige intensa participação do paciente. Não basta ir à consulta médica e tomar os medicamentos prescritos. Em geral, é preciso cuidar também da alimentação, da atividade física, do bem-estar emocional. Para saber o que se deve fazer e seguir corretamente as orientações do médico, o diabético, assim como o paciente de qualquer outra condição, precisa estabelecer uma boa parceria e comunicação com seu médico e isso deve começar no momento da consulta. A afirmação é da médica Maria Isabel de Campos Vergani, da Sanofi Aventis.
Uma forma de facilitar o bom entendimento é fazer uma relação de perguntas para ser levada à consulta, sugere Maria Isabel. Algumas delas podem ser:
- Qual é o meu diagnóstico?
- Quais são as causas e conseqüências da minha condição?
- Existe tratamento?
- Que sintomas eu devo observar e informar, caso eles ocorram?
Para que o tratamento seja seguido como se deve, também é preciso compreender corretamente tudo o que tem de ser feito. Perguntas como as que seguem podem ajudar nesse sentido:
- Que medicamentos devo usar, em que doses e por quanto tempo?
- Quais são os resultados esperados para esses medicamentos?
- Podem ocorrer reações adversas? Como devo proceder se elas ocorrerem?
- O que pode acontecer se eu esquecer de tomar uma dose?
- Como deve ser minha alimentação?
- Preciso fazer mudanças no meu estilo de vida? Quais?
- Que testes e exames devo realizar e com que periodicidade?
- Preciso consultar outros especialistas?
Caso não compreenda as informações do médico, não se acanhe de pedir mais explicações até ter certeza de ter entendido suas orientações, aconselha Maria Isabel. Faça anotações para poder consultá-las mais tarde em caso de dúvida. Você também pode pedir ao médico material impresso ou dicas de sites que contenham informações confiáveis sobre a doença. Também vale pedir orientação sobre grupos e associações de ajuda ao paciente, onde você possa aprender mais sobre sua condição e trocar informações com outras pessoas.

Entrevista com Maria Isabel de Campos Vergani, gerente médica da Sanofi Aventis

http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/gente_palavra_profissional.aspx?id=151

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ADICA buscando parceiros comprometidos com o diabético

O lema da ADICA – Associação Diabéticos de Caruaru é ter ao lado, pessoas comprometidas com a causa, pessoas engajadas em promover condições para o bom controle do portador de diabetes. Sendo assim, hoe, a ADICA se reuniu com a Deputada Miriam Lacerda, onde discutimos a situação do diabético em Caruaru, e recebemos seu apoio nos projetos e para participação da ADICA no ENDORECICE-Congresso de Endocrinologia e Diabetes, que acontecerá nos dias 28. 29 e 30 de junho de 2012 em Porto de Galinhas. Ainda precisamos de mais sócios para a participação neste evento.
 Já na semana anterior, a ADICA se reuniu com o vice-governador de Pernambuco Jão Lyra Neto, tendo apoio imediato para nossos projetos.

A ADICA precisa da contribuição dos diabéticos e de toda comunidade, PARTICIPE.

http://eventoexpress.com.br/endorecife2012/

terça-feira, 29 de maio de 2012

Ser visto como indivíduo e não a partir da doença...

... e ser for para ser visto a partir do diabetes, que seja pelo lado bom
Talvez seja esse o nosso principal desafio, seja no trabalho, seja na família, entre os amigos. Afinal, não são poucas as pessoas que nos vêem o diabetes apenas como um agente limitador. Cabe a nós mostrar que não é assim.
Somos o que somos, independente da doença, mas e seu te disser que podemos reverter o diabetes a nossa favor, já que temos de desenvolver alguma habilidades. Porque se é para sermos vistos a partir do diabetes, que seja do lado positivo. Vamos lá!
- Uma pessoa com diabetes muito provavelmente é uma pessoa mais disciplinada.
- Uma pessoa com diabetes possivelmente é uma pessoa multifocada, porque, além de todos os afazeres do dia, consegue realizar várias outras ações relacionadas ao controle da glicemia.
- É comum encontrar entre os diabéticos uma característica muito importante tanto para as relações de trabalho quanto para as relações pessoais: a resiliência – aquela capacidade de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, sem entrar em surto psicológico.
- Muitas vezes, diabéticos cuidam melhor da saúde, com controle alimentar, atividade física, o que representa um ganho em disposição e redução de afastamentos.
O que mais?
Portanto, se alguém te julgar a partir do diabetes, argumente, mostre do que você é capaz.
Belas palavras da Luciana Oncken.

sábado, 12 de maio de 2012

Hipoglicemia - o que é - quando ocorre - como tratar.

Glicemia é a taxa de açúcar no sangue, mais precisamente, a taxa de glicose no sangue. Hipoglicemia, também conhecida como “queda do açúcar no sangue”, ocorre quando o nível de glicose no sangue cai a ponto de não ser mais suficiente para fornecer energia suficiente para as atividades do corpo.

Como Ocorre a Hipoglicemia

Glicose, uma forma de açúcar, é um importante combustível para o corpo. Os carboidratos são a pricipal fonte de glicose da nossa dieta. Arroz, batatas, pão, cereal, leite, doces são alimentos ricos em carboidratos.

Após uma refeição, moléculas de glicose são absorvidas para a corrente sanguínea e levadas até as células, onde são utilizadas para fornecimento de energia. Insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, ajuda a glicose a entrar nas células. Se uma pessoa ingere mais glicose que seu corpo necessita em um certo momento, a glicose extra é armazenada no fígado e nos músculos na forma de glicogênio. Seu corpo pode usar essa glicose armazenada (glicogênio) assim que haja necessidade de energia, principalmente entre as refeições.

A glicose extra pode também ser convertida em gordura e armazenada em células adiposas (“células gordurosas”).

Quando o nível de glicose no sangue começa a cair, um outro hormônio produzido pelo pâncreas chamado glucagon sinaliza o fígado a quebrar o glicogênio e liberar glicose, o que provoca um aumento do nível da glicose no sangue levando-o a valores normais.

Nas pessoas com diabetes, essa resposta do glucagon a hipoglicemia está danificada, o que torna mais difícil a glicemia retornar a valores normais.

Saiba Mais:
- sintomas de hipoglicemia
- causas de hipoglicemia
- prevenção da hipoglicemia
- tratamento da hipoglicemia

Sintomas

Os sintomas incluem:
- fome
- nervosismo e tremores
- suor excessivo
- tontura
- sonolência
- confusão
- dificuldade para falar
- sentimento de ansiedade e fraqueza

Casos mais graves ou não tratados adequadamente podem levar a perda do nível de consciência e coma.

Causas de Hipoglicemia

A hipoglicemia ocorre mais freqüentemente com pessoas que fazem uso de certos tipos de medicamentos para o controle do diabetes e/ou utilizam insulina. O nível de glicose no sangue pode cair por alguns motivos:
- refeições muito pequenas, atrasadas ou perdidas
- dose excessiva de insulina ou de medicação
- aumento de atividade física ou exercício
- uso excessivo de álcool

Prevenção

O plano de tratamento do diabetes é desenhado para que a dosagem de medicação seja compatível com as atividades e refeições habituais. Se uma pessoa faz uso de insulina e perde ou pula uma refeição, a insulina irá ainda assim baixar a glicemia, mas não encontrará glicose em que agir. Isso pode gerar hipoglicemia.

Dessa forma, para se evitar episódios de hipoglicemia o portador de diabetes deverá:

- fazer uso correto da medicação prescrita
- seguir um plano de alimentação
- programar e seguir a rotina de atividades diárias:
pergunte ao seu médico ou a outro profissional capacitado que o acompanhe sobre as situações em que você deva ajustar a medicação ou comer um lanche antes de praticar esportes
- evitar bebidas alcoólicas: caso decida beber uma pequena quantidade de álcool, nunca o faça com o estômago vazio, pois isso propicia a ocorrência de hipoglicemia
- seguir com o controle da glicemia conforme orientação médica, com os glicosímetros ou outros métodos


Tratamento

Na suspeita de hipoglicemia deve-se usar um aparelho que mede a taxa de glicose no sangue (glicosímetro). Se o valor for igual ou abaixo de 60mg/dl faça uso de uma das medidas listadas abaixo:

- tome meio copo de suco de frutas ou de um refrigerante não-dietético
- tome um copo de leite
- coma 5 ou 6 balas

Se a pessoa estiver desmaiada coloque açúcar ou mel (uma colher das de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes. Não dê líquidos, não a force a abrir a boca e massageie a bochecha (provocando aumento de saliva, que derreterá o açúcar e fará com que ele seja engolido mais rapidamente).

Quando a pessoa estiver acordando, dê suco de fruta, refrigerante não-dietético ou leite com pão ou bolachas, ou aplique uma ampola de glucagon (Glucagen) — metade da ampola, se for criança —, via intramuscular, endovenosa ou sub-cutânea (como se fosse insulina). Quando a pessoa acordar, faça com que ela coma algo.
Em hipoglicemias noturnas deve-se prevenir outra pessoa, que durma no mesmo quarto ou perto, sobre como agir em uma crise forte.

Se tiver dúvida quanto a glicemia estar alta ou baixa, trate como se fosse hipoglicemia.

Uma outra opção, que nunca é errada, é encaminhar a pessoa a um hospital ou ao pronto-socorro mais perto.
Fonte: http://www.diabetescenter.com.br/noticia/Noticia.asp?ID=114

Alimentos podem combater inflamação


A inflamação é uma resposta natural do organismo contra determinadas doenças ou ferimentos e tende a desaparecer depois que o problema que a provocou é solucionado. Algumas vezes, porém, ela se torna uma condição crônica e, nesse caso, passa a ser prejudicial porque deixa o corpo vulnerável a outras doenças. Para quem tem diabetes, os processos inflamatórios são ainda mais preocupantes, porque costumam alterar a glicemia.

A boa notícia é que é possível reduzir a inflamação com algumas mudanças no estilo de vida, ensina a nutricionista Rute Mercúrio, especializada em nutrição funcional. É claro que, em primeiro lugar, deve-se consultar o médico quando ocorre uma inflamação, mas tomar alguns cuidados simples pode acelerar o processo de cura.

A dieta do mundo moderno é responsável muitas vezes por aumentar os processos inflamatórios. Alimentos industrializados e refinados, além dos famosos fast food, costumam ter alto valor calórico. Eles tendem ainda a ser pobres em nutrientes e ricos em sódio, gorduras e, muitas vezes, açúcar. Comer em excesso esse tipo de alimento coloca o corpo num estado de estresse e sua resposta pode ser desencadear um processo inflamatório.

Além de evitar consumir esse tipo de alimento em exagero, quem quer reduzir uma inflamação pode enriquecer seu cardápio com outros que têm força para combater inflamações. Rute dá algumas dicas de como se alimentar para combater inflamações:

1.Retirar o açúcar refinado, mel, leite e derivados, carboidratos refinados e brancos.
2.Colocar uma colher de café rasa de canela em pó em todos os líquidos preparados quentes, frutas e sucos.
3.Preferir os sucos de romã, açaí, uva e cramberry.
4.Colocar uma colher de café de curcuma (açafrão) sobre o prato feito quente ou no suco de fruta.
5.Temperar a salada com azeite extra-virgem, limão ou vinagre de maçã e sal marinho.
6.Retirar todas as farinhas brancas refinadas, leite e derivados, temperos industrializados, cremes, maionese, bolachas recheadas, refrigerantes.
7.Evitar frituras.
8.Não esquentar alimentos embalados em plástico; usar papel manteiga no lugar do alumínio, usar panela inox e garrafas de vidro para beber água.
9.Beber pelo menos 2,5 litros de água por dia, incluindo chás e sucos.
Rute lembra que essas são orientações gerais, que podem variar para cada pessoa. "Cada um tem respostas diferenciadas a uma inflamação e, portanto, alguns alimentos podem ter efeito mais positivo em uma pessoa e não em outra", adverte a nutricionista, acrescentando que somente a partir de exames clínicos e laboratoriais é possível determinar com exatidão quais as melhores opções para o indivíduo.

A nutricionista dá também algumas receitas de sucos que podem ajudar no combate à inflamação:

1.Colocar no liquidificador: um punhado de salsinha + 2 folhas médias couve + 1 laranja + 1 punhado de broto de feijão. Beber na hora. Pode diversificar as frutas e as folhas escuras (escarola, agrião etc).
2.Colocar no liquidificador: 1/2 copo de suco de uva + 1/2 copo de suco de romã + 1 folha de couve + ½ maça.
Obs.: no caso do diabético, acrescentar água para diluir os sucos mais concentrados.

Fonte: http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/gente_nutricao.aspx?id=944 - Nutricionista Rute Mercúrio

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Carboidrato, um combustível indispensável

Entrevista com a nutricionista Gisele Rossi Goveia, da SBD

Há alguns anos, o carboidrato fazia parte apenas do vocabulário de profissionais de saúde. Aos poucos, ele foi incorporado ao nosso linguajar e hoje é possível dizer que pouca gente nunca ouviu falar nele. Apesar disso, ainda há dúvidas sobre o que é exatamente um carboidrato e por que ele é importante para a saúde do organismo.
"Os carboidratos, junto com as gorduras, fazem parte do grupo de alimentos chamados de energéticos, que têm esse nome porque são eles que fornecem energia - ou seja, calorias - para o corpo", explica a nutricionista Gisele Rossi Goveia, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Os demais grupos, acrescenta, são os reguladores - importantes fontes de vitaminas que ajudam no metabolismo - e os construtores, como as proteínas, responsáveis pela renovação das células.
Como fornece calorias, o carboidrato funciona como um combustível para todas as células. Sem ele, os órgãos vitais não funcionariam. É por causa dele que se pode, por exemplo, ter energia para dar pulos, mexer os braços, falar, enfim, fazer tudo o que se quer e precisa.
Os carboidratos podem ser simples ou complexos. Os primeiros são aqueles que mais rapidamente se transformam em glicose dentro do organismo, como o açúcar, o mel e o refrigerante comum, entre outros. Os complexos demoram mais para se tornarem glicose e são as raízes, como batata ou mandioca, e as farinhas e seus derivados. Também se encontra carboidrato nas frutas, vegetais, leite e derivados e grãos em vagem, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja.
Segundo Gisele, existem outras fontes de calorias, principalmente as gorduras, mas os carboidratos devem ser a fonte principal de energia numa alimentação saudável. "Cortar os carboidratos da alimentação leva ao maior consumo de gorduras e proteínas, o que pode sobrecarregar a função renal", explica a nutricionista, lembrando que, no caso do diabético, a sobrecarga sobre os rins pode ser ainda mais perigosa.
Ela reconhece que dietas que eliminam os carboidratos das refeições até provocam perda de peso, mas quem faz essa opção não consegue manter esse tipo de alimentação por muito tempo e, quando volta a uma dieta normal muitas vezes exagera e ganha peso novamente.
"Alimentar-se com itens dos três grupos, além de ser saudável, é a escolha correta para conseguir a sensação de saciedade e manter a glicemia equilibrada", aconselha a especialista.