Após 2 meses sem Insulina na CAF (farmácia central do município), enfim o estoque parece normalizado, ou quase, já que o pessoal da farmácia me informou que não recebeu todo material de insulina levemir solicitado. Esperamos que não esperem FALTAR para so depois que os diabéticos começarem a ter problemas pra resolver essa situação.
Em relação aos INSUMOS (insulinas, sewringas, tiras HGT e aparelho glicosímetro), lembramos que a constituição federal, na forma da LEI 11347- 27-09-2006, garante ao portador de diabetes (irrestritamente) o direito a estes insumos, e lembramos, se vc recebe insulina e seringas pra uso de 1 mês, o dever da farmácia é fornecer seringas suficientes para o período, ou seja, 60 seringas para quem usa insulina NPH duas vezes ao dia, além de quantidade suficiente para uso da insulina regular/rápida. Então, queridos docinhos, cobrem estas autoridades quanto ao fornecimento adequado, garantido pela constituição.
Telefone da Ouvidoria da secretaria de saúde municipal: (81) 3701-1405
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Falta de Insulina na Farmácia Central de Caruaru
Há dois meses, minha filha foi a farmácia central e não havia estoque de insuina Novorapid, este mês, dia 20 de dezembro, ela foi novamente, e pior, não havia nem insulina Novorapid, nem insulina Lantus. Quando minha filha me informou o ocorrido, fui na CAF (farácia do município) e o farmacêutico me informou que já havia 1 nês que não tinha insulina Lantus disponível, a Novorapid já faziam dois meses, e ainda informou que não tinha previsão de quando o problema seria solucionado, apenas que a responsabilidade era do setor jurídico da secretaria de saúde. Imediatamente, liguei pra secretaria de saúde e fiz uma reclamação e solicitação à Ouvidoria municipal de saúde, apesar das poucas informações fui bem atendido e posteriormente recebi ligação da ouvidoria me dando uma satisfação, mas não era bem isso que eu preciusava, satisfação, minha filha precisava da insulina pra manter o controle do diabetes. Só nesta sexta 23/12, fui informado que a insulina Novorapid já estava disponível na farmácia cetral, porém aida não havia insulina Levemir nem Lantus.
Quero aproveitar esse momento, para orientar os amgos, que se tratando de saúde (direito constitucional) é obrigação do poder público manter estoque regular de tais medicamentos, como insulinas por exemplo, pois 1 dia sem tomar insulina pode levar a consequencias desastrosas, até a morte. E, tendo esse direito, nós cidadãos, temos também a obrigação de reclamar e exigir que seja solucionado de forma urgente este problema. Amigos, quando isto ocorrer, ai está o número do telefone da Ouvidoria Municipal de Saúde: 3701-1405.
Uma boa notícia, é que, pelo menos a copra já foi feita pela secretaria, só esperamos que não demore a chegar na farmácia. E se demrar, serei o primeiro a exigir providências, se necessário exigir dos governos estadual e federal que tomem uma atitude ao que ocorre na capital do forró.
Quero aproveitar esse momento, para orientar os amgos, que se tratando de saúde (direito constitucional) é obrigação do poder público manter estoque regular de tais medicamentos, como insulinas por exemplo, pois 1 dia sem tomar insulina pode levar a consequencias desastrosas, até a morte. E, tendo esse direito, nós cidadãos, temos também a obrigação de reclamar e exigir que seja solucionado de forma urgente este problema. Amigos, quando isto ocorrer, ai está o número do telefone da Ouvidoria Municipal de Saúde: 3701-1405.
Uma boa notícia, é que, pelo menos a copra já foi feita pela secretaria, só esperamos que não demore a chegar na farmácia. E se demrar, serei o primeiro a exigir providências, se necessário exigir dos governos estadual e federal que tomem uma atitude ao que ocorre na capital do forró.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Reunião com a Promotoria de Justiça sobre as dificuldades dos diabéticos em Caruaru
ATA DE REUNIÃO
Aos nove dias do mês de dezembro de 2011, no auditório da Promotoria de Justiça de Caruaru-PE, compareceram as pessoas abaixo nominadas. Representadas pelo presidente da Associação Diabéticos de aruaru, Sr. Claudivan Galindo Silva, na presença do Dr. Frederico José Santos de Oliveira, promotor de justiça, que relataram as dificuldades relacionadas ao tratamento dos portadores de diabetes, deste Município, tal como a seguiranunciado: foi relatado que nos bairros Petrópolis, João Barreto, Boa Vista I, Divinópolis. M. Nassau e Posto Agamenon, que são os bairros das pessoas presentes, os agentes de saúde não fazem as visitas devidas, havendo, inclusive, a situação relatada nos bairros João Barreto e Posto Agamenon de agentes de saúde que comparecem apenas para que as pessoas assinem o livro que lhes é apresentado, mas que não fazem o atendimento das pessoas; foi relatada a dificuldade que existe para o recebimento gratuito de insulina (notadamente para a diabetes do tio 2), glicosímetro, tiras, seringas e canetas nas farmácias do Município ou nas Farmácias Populares; que o SAMU não faz o transporte dos pacientes, ainda que em situação de risco; que o serviço telefônico (0800) não atende e, com ele, não se consegue atendimento; que quase a totalidade das pessoas presentes – e de um modo geral – os diabéticosque já apresentam algumas seqüelas – não possui condição física para deslocar-se aos postos de saúde da família e. portanto, o trabalho dos agentes de saúde é fundamental, só que tal ofício não existe; que há grave dificuldade de marcação de consultas e atendimentos por médicos especialistas, principalmente nas áreas de endocrinologia, cardiologia e oftalmologia; que comparecem para pedir providências à Promotoria de Justiça local. DELIBERAÇÃO: foi agendado o próximo de 14 de dezembro, às 15 horas, na PJ local, reunião do prmotor signatário eo presidente da ADICA. Nada mais, foi encerrado o presente termo.
Mais uma ação da ADICA, em prol do controle e prevenção do diabetes.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Qual a relação entre diabetes e colesterol LDL e HDL?
Dia desses, eu e duas amigas, uma delas com diabetes e problemas cardíacos, a outra com a mãe de 77 anos diabética, o assunto era o resultado de exames, onde o colesterol, HDL e LDL não nos dava certeza sobre a situação, eu afirmava que o colesterol HDL era o bom colesterol, as moças discordavam, mas nenhum de nós podia afirmar nada com certeza. Sendo assim, para nosso conhecimento e dos frequentadores do Blog, fiz uma pesquisa e aqui estão as respostas:
As lipoproteínas são compostos hidrossolúveis formados por fosfolípides, colesterol e triglicérides, associados a proteínas, as chamadas apolipoproteínas. Quanto maior o componente protéico das lipoproteínas, maior é a sua densidade. As lipoproteínas são transportadoras de gordura pelo sangue. Elas são classificadas em quilomícrons, lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de densidade intermediária (IDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de alta densidade (HDL).
A LDL contém a maior densidade do colesterol que é transportado aos tecidos periféricos, podendo depositar o excedente de colesterol nas artérias. Já a HDL, conhecida como fator protetor contra o excesso de colesterol, capta o colesterol livre periférico, impedindo, assim, o aumento do colesterol total e exercendo efeito protetor contra doenças cardiovasculares.
Sabe-se que a LDL está elevada em diabéticos, que têm maiores riscos de desenvolvimento de doença cardiovascular. O diabetes está comumente acompanhado de LDL aumentada. O aumento da LDL pode estar associado à resistência insulínica.
O que diz o Portal Diabetes:
O nível de LDL (colesterol ruim) ideal já foi 130 mg/dL, caiu para 100 mg/dL e agora já se discute 70 mg/dL. Esse valor foi sendo alterado considerando que a agressividade do colesterol é muito grande e é ainda maior nos diabéticos. Os níveis de colesterol exigidos para evitar a aterosclerose, doença que entope as artérias de gordura, vem diminuindo no decorrer dos anos com as observações das pesquisas científicas . Desta forma quanto mais baixo o LDL, menos depósito de gordura nos vasos e menor a possibilidade de desencadear problemas
Dr. Carlos Alberto Pastore, cardiologista
Fonte : Sabor & Vida Diabéticos
RESUMINDO:
Fonte: Instituto Nacional de Saúde - EUA
As lipoproteínas são compostos hidrossolúveis formados por fosfolípides, colesterol e triglicérides, associados a proteínas, as chamadas apolipoproteínas. Quanto maior o componente protéico das lipoproteínas, maior é a sua densidade. As lipoproteínas são transportadoras de gordura pelo sangue. Elas são classificadas em quilomícrons, lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteína de densidade intermediária (IDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de alta densidade (HDL).
A LDL contém a maior densidade do colesterol que é transportado aos tecidos periféricos, podendo depositar o excedente de colesterol nas artérias. Já a HDL, conhecida como fator protetor contra o excesso de colesterol, capta o colesterol livre periférico, impedindo, assim, o aumento do colesterol total e exercendo efeito protetor contra doenças cardiovasculares.
Sabe-se que a LDL está elevada em diabéticos, que têm maiores riscos de desenvolvimento de doença cardiovascular. O diabetes está comumente acompanhado de LDL aumentada. O aumento da LDL pode estar associado à resistência insulínica.
O que diz o Portal Diabetes:
O nível de LDL (colesterol ruim) ideal já foi 130 mg/dL, caiu para 100 mg/dL e agora já se discute 70 mg/dL. Esse valor foi sendo alterado considerando que a agressividade do colesterol é muito grande e é ainda maior nos diabéticos. Os níveis de colesterol exigidos para evitar a aterosclerose, doença que entope as artérias de gordura, vem diminuindo no decorrer dos anos com as observações das pesquisas científicas . Desta forma quanto mais baixo o LDL, menos depósito de gordura nos vasos e menor a possibilidade de desencadear problemas
Dr. Carlos Alberto Pastore, cardiologista
Fonte : Sabor & Vida Diabéticos
RESUMINDO:
Lipídios e suas frações | Desejável | Limitrofe | Elevado |
Colesterol | < 200 mg/dl | 200-239 mg | 240 mg/dl |
LDL Colesterol | < 130 mg/dl | 130-159 mg/dl | 160 mg/dl |
HDL – colesterol | Proteção | Padrão normal | Risco |
Homens | 55 mg/dl | 35-54 mg/dl | < 35 mg/dl |
Mulheres | 65 mg/dl | 45-65 mg/dl | < 35 mg/dl |
Triglicérides | Normal | Limitrofe | Hipertrigliceridemia |
¸250 mg/dl | 250-500 mg/dl | Ø 500 mg/dl |
terça-feira, 29 de novembro de 2011
EMERGÊNCIAS! O que fazer ?
Esquecer a Insulina:
Em primeiro lugar, se alguém necessita de insulina para sobreviver (diabetes tipo 1), DEVE tomar corretamente suas injeções, para que não chegue a um estado estressante, conhecido como cetoasidose diabética.Um paciente com diabetes deve ter sempre insulina à sua disposição (no trabalho, é importante guardá-la na geladeira) e também deve ter um frasco extra à mão. Todavia, a insulina não precisa necessariamente ficar na geladeira, pode simplesmente ficar em lugar seco e frio.
Se uma pessoa com diabetes tipo 1 esquece de tomar uma injeção de insulina, mas de certa maneira está bem, ela pode aguentar por algumas horas. Porém, se esquecer diversas doses durante um longo período, pode levar a rigorosa falta de insulina. O que pode acarretar a inabilidade do corpo de controlar apropriadamente o processamento e uso dos carboidratos, proteinas, e gorduras.
O açúcar fica extremamente alto (hiperglicemia). Em resumo, o metabolismo deste paciente se torna desordenado ao ponto de necessitar hospitalização. No caso de emergência, se não houver insulina disponível, a pessoa deve ser mantida quieta, bem hidratada, e livre de qualquer stress (se possível).
O grupo de resgate deve ser alertado para que esse paciente seja logo atendido. É importante que pessoas diabéticas usem algum tipo de identificação que diga sua condição de saúde. No caso de pessoas diabéticas que não usam insulina, não há tanta urgência em tratá-los imediatamente. Eles também devem ser mantidos hidratados, calmos, e aquecidos até que chegue ajuda.
Lembre também que com diabetes, a capacidade de cicatrização de cortes ou feridas é menos eficiente, e muitas vezes outras doenças como doença do coração e pressão sangüínea alta, co-existem nesses indivíduos.
Tomar Medicamentos sem Alimentos Acessíveis:
Outra situação ocorre quando o paciente com diabetes toma insulina ou medicamento oral, e não há comida acessível. Nesses casos, o açúcar no sangue pode baixar muito (hipoglicemia). “Reação da Insulina” não é o termo ideal para descrever essa reação, porque pessoas que só tomam pílulas também podem ter os mesmos sintomas.
Sinais físicos e sintomas de hipoglicemia, como confusão, irritação, sudorese, tremedeira, incoerência e tontura podem ocorrer, principalmente em ambiente estressante. A hipoglicemia, na sua forma mais severa, pode levar à perda da consciência. Se muito prolongada, pode levar à morte.
A única forma de tratar a hipoglicemia, é dar à pessoa carboidratos. Quanto mais simples for o carboidrato, melhor. Por exemplo, pão e chocolate levam muito tempo para serem absorvidos se comparados aos tabletes de açúcar ou uma bala dura doce. Metade de um copo de suco com açúcar ou refrigerante sem ser diet também agem adequadamente. Demora de 10 a 15 minutos para a pessoa melhorar.
Em casos de sintomas severos de hipoglicemia, pessoas que convivem no trabalho ou em casa com a pessoa diabética devem ser treinados para aplicar uma injeção de glucagon.
Viagem de Avião e Medicamentos para Diabetes.
Outra preocupação para os pacientes com diabetes é viajar de avião e levar os medicamentos e outros suprimentos. Cartas dos médicos não são recomendadas, pois a segurança acha que podem ser falsificadas. Atualmente, a maneira recomendada de viajar de avião com os medicamentos e equipamentos, como insulina, seringas, lancetas e glucagon é que todos os remédios e suprimentos tenham a etiqueta original da farmácia.
Para pacientes que usam a bomba de insulina, parece que não há problema, pois são fornecidos aos encarregados da segurança todos os detalhes o êmbolo, o tubo, etc...
A melhor maneira de cuidar apropriadamente da diabetes é a informação. Converse com seu médico sempre que tiver dúvidas.
HIPOGLICEMIA (BAIXA DE NÍVELD E AÇUCAR):
Leve sempre com você algum alimento doce, aconselhamos que tenha sempre consigo: mel, glicose, ou mesmo bombom. Um refrigerante também é suficiente para aumentar os níveis de glicemia. Mantenha algo do tipo sempre na sua bolsa ou mochila da escola.
Fonte: http://www.diabetesdigest.com/
http://www.diabetescaruaru.blogspot.com/
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002362
domingo, 27 de novembro de 2011
divulgand a Associação na Rádio Jornal (em 26/11/2011)
No último sábabo, dia 26, participamos de entrevista com o radialista Dilson Oliveira, no horário de 11 ao meio-dia, na qual participaram o presidente da ADICA Claudivan Galindo, a secretária Ruth Ferreira, e o mais importante foi a colaboração do Dr. João Américo (advogado), que deu sua excelente contribuição sobre o direito do diabético sobre assuntos como direito ao atendimento necessário ao bo controle do diabete, inclusive nos orientando a respeito de processo judicial para aquisição dos insumos necessários.
Esta entrevista é uma forma de a ADICA divulgar a Associação, e orientar os usuários a articiparem e erem conhecimento sobre o diabetes e seus direitos. Pretendemos em breve, romover novos debates como este, nas diversas emissoras da cidade.
Esta entrevista é uma forma de a ADICA divulgar a Associação, e orientar os usuários a articiparem e erem conhecimento sobre o diabetes e seus direitos. Pretendemos em breve, romover novos debates como este, nas diversas emissoras da cidade.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
O que é o Pé Diabético? Cuidados:
Uma das complicações crônicas do diabetes é o popularmente conhecido pé diabético. Ele ocorre mais rapidamente naquelas pessoas que não fazem um controle adequado de seus níveis de glicemia (açúcar) no sangue. Alguns cuidados simples podem prevenir tal condição e criar a possibilidade de se evitar as amputações de membros em 100% dos casos.
Pessoas que têm diabetes durante 10 ou 20 anos começam a apresentar diminuição da circulação arterial e redução da sensibilidade dolorosa e térmica nos membros, a chamada neuropatia diabética. Taxas aumentadas de glicose no sangue por longo período de tempo podem causar esta neuropatia, que é sentida como um formigamento, agulhadas, dor, dormência, queimação ou fraqueza nos membros.
Diferente do que acontece com problemas circulatórios, que dão dores na batata da perna ou nas coxas quando as pessoas se movimentam e melhoram com o repouso, os sintomas da neuropatia são piores à noite, ao deitar.
Muitos diabéticos só se dão conta do que está acontecendo quando seus pés ou pernas já apresentam feridas ou, em um estágio mais avançado, infecções no local da ferida. Mas a prevenção é o meio mais eficaz de evitar estes problemas.
O que fazer para evitar o Pé Diabético?
A observação e a higienização correta auxiliam na prevenção e diagnóstico precoce das lesões. E alguns cuidados simples podem ser tomados para evitar estes problemas.
E em todas as consultas com seu médico, peça-o para examinar seus pés.
Após o banho, seque bem os pés com uma toalha macia, sem esfregar, principalmente entre os dedos e ao redor das unhas. Nunca use secador de cabelos, aquecedores, cobertores térmicos ou lâmpadas para secar os pés. Eles podem queimá-lo sem que você perceba.
Mantenha a pele hidratada, aplicando creme ou loção hidratante. Não aplique em cortes ou ferimentos ou entre os dedos para evitar umidade. O uso de talco não é necessário, mas se você tem o costume de fazê-lo, use em pouca quantidade.
Qual meia devo usar?
As meias sem costura e sem elástico são as melhores para pessoas diabéticas, pois evitam machucados. Prefira usar meias de lã no inverno e meias de algodão no verão. Evite as meias de nylon que dificultam a transpiração e perdem rapidamente a qualidade.
Quais os cuidados que devo tomar com as minhas unhas?
Lave e seque bem seus pés e unhas antes de cortá-las.
O ideal é cortá-las com intervalo máximo de 4 semanas e lixar uma vez por semana, utilizando um cortador de unhas adequado ou uma tesoura de ponta romba.
O corte deve ser quadrado, deixando ver uma pequena parte branca. Lixe os cantos para mantê-los arredondados. Não descole a unha da base com espátulas, nem corte os cantos arredondados para evitar que sua unha encrave.
Caso você já tenha unha encravada, você precisa procurar um serviço especializado em tratamento dos pés ou um dermatologista para avaliar a necessidade de uma pequena cirurgia no local.
Só utilize os serviços de manicures e pedicures treinados e peça para que não tirem as cutículas e não corte os cantos. Informe sempre que é diabético.
Nunca corte calos ou calosidades, nem use calicidas ou abrasivos como lixas ou raladores. Procure um médico para tratar a causa do aparecimento de calosidades que podem ser devido ao uso de calçados inadequados, a presença de joanetes ou deformidades nos pés.
Caso suas unhas estejam muito grossas, com aspecto “esfarelado”, com alterações na cor ou descolando da base, procure um dermatologista pois você pode estar com micose e necessitar de um tratamento com mediações de uso oral por algumas semanas.
Quais são os cuidados gerais a serem tomados com os meus pés?
Ao se expor ao sol, utilize protetores solares, inclusive nos pés para protegê-los de queimaduras. É comum acontecerem queimaduras nos pés na praia, ao pisar em areia quente. Fique atento a este detalhe.
Evite manter as pernas cruzadas, para facilitar a circulação. Se você trabalha sentado, procure mexer os pés a cada 30 minutos.
Não use bolsas de água quente nos pés.
Evite andar descalço, mesmo dentro de casa.
Calçados. Quais os melhores?
O ideal são sapatos fechados, de couro macio, em numeração e altura adequadas e que sejam confortáveis. Os que têm piso antiderrapante com solado rígido e seguro são uma boa opção, pois dão maior segurança para caminhar. Existem algumas lojas especializadas que oferecem calçados e palmilhas específicos para diabéticos.
Sempre que calçar um sapato, verifique o seu interior para não ferir os pés em pedras, pregos ou outros pequenos objetos. Examine os sapatos com atenção, procurando deformidades nas palmilhas ou costuras.
Evite usar sapatos sem meia
Guarde seus sapatos em ambiente arejado e lave-os sempre que necessário. Deixe secar bem antes de usá-los.
Para os exercícios físicos, você deve escolher um tênis confortável, com sistema de amortecimento de impactos. Reserve um tênis apenas para a prática de esportes.
Compre seus sapatos de preferência na parte da tarde e em dias de calor, quando seus pés vão estar mais inchados. Nunca use um sapato novo o dia inteiro. Comece usando meia hora no primeiro dia e vá aumentando 30 minutos a cada dia de uso até se adaptar ao novo calçado.
Abandone o uso de calçados que sejam desconfortáveis ou que causem bolhas ou ferimentos nos seus pés. Invista na prevenção de lesões nos pés, para evitar gastos com tratamentos futuros.
Para as mulheres, os saltos quadrados de no máximo 2 a 3 centímetros de altura e, se possível, no formato de mata-borrão. São os melhores. Evite saltos altos e bicos finos, que apertam os pés.
Sapatos de plástico ou de couro sintético aumentam a transpiração nos pés e devem ser evitados.
Chinelos de dedo ou tiras que deixam os pés desprotegidos e deformam com o uso não devem ser usados.
Cuidado com os ferimentos!
Quem tem diabetes há vários anos precisa ter em mente que a perda de sensibilidade nos membros pode levar ao aparecimento de ferimentos sem que a pessoa perceba.
Em caso de ferimentos ou acidentes nos pés ou pernas, faça um tratamento imediato. Não espere para “ver se vai melhorar”. Este tempo perdido pode gerar complicações como infecções e dificuldade de cicatrização das feridas.
Os primeiros cuidados a serem tomados são: lave o local do ferimento com água limpa e sabão neutro, cubra com gaze estéril e enfaixe sem apertar. Em seguida, procure um médico.
Não use produtos com iodo ou corantes, não use band-aid ou fita adesiva diretamente na pele.
Nunca trate os ferimentos sem orientação médica, nem tome ou aplique medicamentos ou qualquer outra substância por conta própria ou por orientação de amigos.
A presença de febre, vermelhidão no local da ferida, inchaço ou pus nos pés ou pernas são sintomas preocupantes. Procure imediatamente o seu médico e não interrompa o tratamento de diabetes!
Dois amigos dos seus pés
Não fumar e fazer um bom controle de seus níveis glicêmicos (açúcar no sangue) são as duas principais armas para evitar o pé diabético.
Procure ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade, sempre com orientação do seu médico e de um nutricionista. Isto posterga o início do uso de medicamentos para tratar o diabetes e em muitos casos evita o uso de insulina para controlar a doença. O exercício também melhora a circulação arterial.
Já está comprovado que o maior número de casos de amputações de pés e pernas ocorre nos diabéticos que fumam. Como ninguém quer aumentar os seus riscos, assuma com você mesmo o compromisso de parar de fumar. Tenha força de vontade e atinja este objetivo. Caso tenha dificuldades, procure ajuda especializada.
Fontes:American Diabetes Association
Canadian Diabetes Association
Portal Diabetes: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002323
Vídeo Dr. Walter Minicucci - Pé Diabético: http://www.youtube.com/watch?v=C6AloIfTBjE
Pessoas que têm diabetes durante 10 ou 20 anos começam a apresentar diminuição da circulação arterial e redução da sensibilidade dolorosa e térmica nos membros, a chamada neuropatia diabética. Taxas aumentadas de glicose no sangue por longo período de tempo podem causar esta neuropatia, que é sentida como um formigamento, agulhadas, dor, dormência, queimação ou fraqueza nos membros.
Diferente do que acontece com problemas circulatórios, que dão dores na batata da perna ou nas coxas quando as pessoas se movimentam e melhoram com o repouso, os sintomas da neuropatia são piores à noite, ao deitar.
Muitos diabéticos só se dão conta do que está acontecendo quando seus pés ou pernas já apresentam feridas ou, em um estágio mais avançado, infecções no local da ferida. Mas a prevenção é o meio mais eficaz de evitar estes problemas.
O que fazer para evitar o Pé Diabético?
A observação e a higienização correta auxiliam na prevenção e diagnóstico precoce das lesões. E alguns cuidados simples podem ser tomados para evitar estes problemas.
- Examine seus pés diariamente
E em todas as consultas com seu médico, peça-o para examinar seus pés.
- No banho
Após o banho, seque bem os pés com uma toalha macia, sem esfregar, principalmente entre os dedos e ao redor das unhas. Nunca use secador de cabelos, aquecedores, cobertores térmicos ou lâmpadas para secar os pés. Eles podem queimá-lo sem que você perceba.
Mantenha a pele hidratada, aplicando creme ou loção hidratante. Não aplique em cortes ou ferimentos ou entre os dedos para evitar umidade. O uso de talco não é necessário, mas se você tem o costume de fazê-lo, use em pouca quantidade.
Qual meia devo usar?
As meias sem costura e sem elástico são as melhores para pessoas diabéticas, pois evitam machucados. Prefira usar meias de lã no inverno e meias de algodão no verão. Evite as meias de nylon que dificultam a transpiração e perdem rapidamente a qualidade.
Quais os cuidados que devo tomar com as minhas unhas?
Lave e seque bem seus pés e unhas antes de cortá-las.
O ideal é cortá-las com intervalo máximo de 4 semanas e lixar uma vez por semana, utilizando um cortador de unhas adequado ou uma tesoura de ponta romba.
O corte deve ser quadrado, deixando ver uma pequena parte branca. Lixe os cantos para mantê-los arredondados. Não descole a unha da base com espátulas, nem corte os cantos arredondados para evitar que sua unha encrave.
Caso você já tenha unha encravada, você precisa procurar um serviço especializado em tratamento dos pés ou um dermatologista para avaliar a necessidade de uma pequena cirurgia no local.
Só utilize os serviços de manicures e pedicures treinados e peça para que não tirem as cutículas e não corte os cantos. Informe sempre que é diabético.
Nunca corte calos ou calosidades, nem use calicidas ou abrasivos como lixas ou raladores. Procure um médico para tratar a causa do aparecimento de calosidades que podem ser devido ao uso de calçados inadequados, a presença de joanetes ou deformidades nos pés.
Caso suas unhas estejam muito grossas, com aspecto “esfarelado”, com alterações na cor ou descolando da base, procure um dermatologista pois você pode estar com micose e necessitar de um tratamento com mediações de uso oral por algumas semanas.
Quais são os cuidados gerais a serem tomados com os meus pés?
Ao se expor ao sol, utilize protetores solares, inclusive nos pés para protegê-los de queimaduras. É comum acontecerem queimaduras nos pés na praia, ao pisar em areia quente. Fique atento a este detalhe.
Evite manter as pernas cruzadas, para facilitar a circulação. Se você trabalha sentado, procure mexer os pés a cada 30 minutos.
Não use bolsas de água quente nos pés.
Evite andar descalço, mesmo dentro de casa.
Calçados. Quais os melhores?
O ideal são sapatos fechados, de couro macio, em numeração e altura adequadas e que sejam confortáveis. Os que têm piso antiderrapante com solado rígido e seguro são uma boa opção, pois dão maior segurança para caminhar. Existem algumas lojas especializadas que oferecem calçados e palmilhas específicos para diabéticos.
Sempre que calçar um sapato, verifique o seu interior para não ferir os pés em pedras, pregos ou outros pequenos objetos. Examine os sapatos com atenção, procurando deformidades nas palmilhas ou costuras.
Evite usar sapatos sem meia
Guarde seus sapatos em ambiente arejado e lave-os sempre que necessário. Deixe secar bem antes de usá-los.
Para os exercícios físicos, você deve escolher um tênis confortável, com sistema de amortecimento de impactos. Reserve um tênis apenas para a prática de esportes.
Compre seus sapatos de preferência na parte da tarde e em dias de calor, quando seus pés vão estar mais inchados. Nunca use um sapato novo o dia inteiro. Comece usando meia hora no primeiro dia e vá aumentando 30 minutos a cada dia de uso até se adaptar ao novo calçado.
Abandone o uso de calçados que sejam desconfortáveis ou que causem bolhas ou ferimentos nos seus pés. Invista na prevenção de lesões nos pés, para evitar gastos com tratamentos futuros.
Para as mulheres, os saltos quadrados de no máximo 2 a 3 centímetros de altura e, se possível, no formato de mata-borrão. São os melhores. Evite saltos altos e bicos finos, que apertam os pés.
Sapatos de plástico ou de couro sintético aumentam a transpiração nos pés e devem ser evitados.
Chinelos de dedo ou tiras que deixam os pés desprotegidos e deformam com o uso não devem ser usados.
Cuidado com os ferimentos!
Quem tem diabetes há vários anos precisa ter em mente que a perda de sensibilidade nos membros pode levar ao aparecimento de ferimentos sem que a pessoa perceba.
Em caso de ferimentos ou acidentes nos pés ou pernas, faça um tratamento imediato. Não espere para “ver se vai melhorar”. Este tempo perdido pode gerar complicações como infecções e dificuldade de cicatrização das feridas.
Os primeiros cuidados a serem tomados são: lave o local do ferimento com água limpa e sabão neutro, cubra com gaze estéril e enfaixe sem apertar. Em seguida, procure um médico.
Não use produtos com iodo ou corantes, não use band-aid ou fita adesiva diretamente na pele.
Nunca trate os ferimentos sem orientação médica, nem tome ou aplique medicamentos ou qualquer outra substância por conta própria ou por orientação de amigos.
A presença de febre, vermelhidão no local da ferida, inchaço ou pus nos pés ou pernas são sintomas preocupantes. Procure imediatamente o seu médico e não interrompa o tratamento de diabetes!
Dois amigos dos seus pés
Não fumar e fazer um bom controle de seus níveis glicêmicos (açúcar no sangue) são as duas principais armas para evitar o pé diabético.
Procure ter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade, sempre com orientação do seu médico e de um nutricionista. Isto posterga o início do uso de medicamentos para tratar o diabetes e em muitos casos evita o uso de insulina para controlar a doença. O exercício também melhora a circulação arterial.
Já está comprovado que o maior número de casos de amputações de pés e pernas ocorre nos diabéticos que fumam. Como ninguém quer aumentar os seus riscos, assuma com você mesmo o compromisso de parar de fumar. Tenha força de vontade e atinja este objetivo. Caso tenha dificuldades, procure ajuda especializada.
Fontes:American Diabetes Association
Canadian Diabetes Association
Portal Diabetes: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002323
Vídeo Dr. Walter Minicucci - Pé Diabético: http://www.youtube.com/watch?v=C6AloIfTBjE
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
"Dia Mundial do Diabetes" em Caruaru
Comemoramos o "dia mundial do diabetes" da melhor forma possível, cerca de 900 testes de glicemia foram realizados, e todos que necessitaram de orientação, contaram com os nutricionistas, além da consulta da Dra. Eliabe Lyra, endocrinologista, também o público pode aferir a pressão arterial e degustar produtos diet.
A equipe formada pelo presidente da ADICA Claudivan Galibndo, presidente do grupo de Amigos do Diabético Jovem de Caruaru, Sra. Ione Suely Ramalho e a endocriologista Dra. Eliabe Lyra, participaram de entrevista (mesa-redonda) na Rádio Liberdade, com entrevista esclarecedora.
O Dr. André Muniz, endocrinologista, esteve ao vivo na TV Asa Branca, e a entrevista está disponível no Link: http://maisab.com.br/tvasabranca/blog/diagnostico-precoce-do-diabetes-e-importante-para-tratamento-eficaz/ , entrevistas ao vivo também aconteeram no Marco Zero durante o evento, segue o link:
A equipe formada pelo presidente da ADICA Claudivan Galibndo, presidente do grupo de Amigos do Diabético Jovem de Caruaru, Sra. Ione Suely Ramalho e a endocriologista Dra. Eliabe Lyra, participaram de entrevista (mesa-redonda) na Rádio Liberdade, com entrevista esclarecedora.
O Dr. André Muniz, endocrinologista, esteve ao vivo na TV Asa Branca, e a entrevista está disponível no Link: http://maisab.com.br/tvasabranca/blog/diagnostico-precoce-do-diabetes-e-importante-para-tratamento-eficaz/ , entrevistas ao vivo também aconteeram no Marco Zero durante o evento, segue o link:
http://maisab.com.br/tvasabranca/blog/muitos-caruaruenses-sao-diabeticos-e-nao-sabem-diz-associacao/ .
Um ponto negativo foi a não participação da Prefeitura de Caruaru, quando solicitamos a iluminação AZUL para marcar este dia, e não obtivemos retorno.
Já a participação da equipe de enfermeiros da secretaria de saúde foi essencial, com a coordenação de Socorro do Cedro e pessoas no NASF.
RESUMO: Foi maravilhoso, ajudamos muitas pessoas, e em 2012 será perfeito.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Dia Mundial do Diabetes, este ano também em Caruaru, 14/novembro/2011
A ADICA e o GADJC (Grupo de Amigos do Diabético Jovem de Caruaru) estaram promovendo no dia 14 de novembro de 2011, em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, evento de comemoração, quando pretendemos as seguintes atividades: ORIENTAÇÃO, na forma de divulgação de material gráfico informativo; teste de glicemia para medir o nível de açúcar no sangue; Palestras e orientação com profissionais de saúde e pessoas com experiências em diabetes; etc. Na ocasião, será montada DECORAÇÃO do TEMA do DIA UNDIAL DO DIABETES.
Gratuito e aberto ao público
DATA: 14 de novembro de 2011
LOCAL: Giradouro e Polo Cultural (fazenda cenográfica junina) em frente ao Grande Hotel, Avenida Rio Branco.
INFORMAÇÕES: 3724-6899 / 3095-0919 / 9148-2380 (ADICA) Sr. Claudivan Galindo / Sra. Rute Ferreira.
Gratuito e aberto ao público
DATA: 14 de novembro de 2011
LOCAL: Giradouro e Polo Cultural (fazenda cenográfica junina) em frente ao Grande Hotel, Avenida Rio Branco.
INFORMAÇÕES: 3724-6899 / 3095-0919 / 9148-2380 (ADICA) Sr. Claudivan Galindo / Sra. Rute Ferreira.
Seminário DIABETES, aconteceu em Recife, no dia 26/10/2011
Participantes: Claudivan Galindo (Presidente da Associação Diabéticos de Caruaru - ADICA)
e Sra. Rute Ferreira (1ª Secretária da Associação Diabéticos de Caruaru - ADICA)
Na última quarta-feira, 26/10, participamos do Seminário Diabetes, na FAFIRE, Faculdade de Filosofia do Recife, na ocasião contamos com participação de profissionais de diversas áreas, como endocrinologista, psicólogo, nutricionista e professor de educação física, na oportunidade tivemos a oportunidade de bate-papo com os profissionais, o que considero uma das formas mais importantes: a troca de experiência e aumento do conhecimento sobre o assunto. O evento foi promovido em homenagem ao nascimento do cientista que descobriu a insulina, o canadense Frederick Banting, o dia 14 de novembro foi instituído como o Dia Mundial do Diabetes.
Essa experi~encia fortaleceu o projeto da ADICA em promover um evento idêntico na cidade de Caruaru-PE.
e Sra. Rute Ferreira (1ª Secretária da Associação Diabéticos de Caruaru - ADICA)
Na última quarta-feira, 26/10, participamos do Seminário Diabetes, na FAFIRE, Faculdade de Filosofia do Recife, na ocasião contamos com participação de profissionais de diversas áreas, como endocrinologista, psicólogo, nutricionista e professor de educação física, na oportunidade tivemos a oportunidade de bate-papo com os profissionais, o que considero uma das formas mais importantes: a troca de experiência e aumento do conhecimento sobre o assunto. O evento foi promovido em homenagem ao nascimento do cientista que descobriu a insulina, o canadense Frederick Banting, o dia 14 de novembro foi instituído como o Dia Mundial do Diabetes.
Essa experi~encia fortaleceu o projeto da ADICA em promover um evento idêntico na cidade de Caruaru-PE.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Hiper X Hipo - O que faz subir ou baixar a glicose no diabético
O que afeta o nível de sua glicose? Diversas coisas. Abaixo alguns itens com explicações detalhadas logo abaixo.
O que aumenta:
O que baixa:
Cada pessoa diabética responde de maneira diferente a cada um desses itens. Através de testes, erros e acertos, saber qual o nível da sua glicose e ajustar o planejamento para sua diabetes da melhor maneira. Algumas vezes você se sentirá frustrado. Porém com o tempo você terá total controle. De qualquer forma, seu médico estará sempre presente para auxilia-lo.
O que aumenta a glicose no sangue:
O que você pode fazer se os níveis de sua glicose ficarem muito altos antes da menstruação:
O que abaixa a glicose no sangue:
O que você pode fazer se os níveis de sua glicose caem muito antes da menstruação:
Sexo. O sexo é considerado uma forma de exercício, e como outros exercícios, pode causar a queda dos níveis de glicose no sangue. Se você usa insulina, monitore o nível de sua glicose após a relação sexual.
O que aumenta:
- Comida e dieta
- Estresse
- Doença
- Exercício
- Fenômeno do amanhecer
- Menstruação
- Alguns contraceptivos
- Gravidez
- Certos medicamentos
O que baixa:
- Insulina
- Medicamentos orais para diabetes
- Exercícios
- Álcool
- Menstruação
- Sexo
Cada pessoa diabética responde de maneira diferente a cada um desses itens. Através de testes, erros e acertos, saber qual o nível da sua glicose e ajustar o planejamento para sua diabetes da melhor maneira. Algumas vezes você se sentirá frustrado. Porém com o tempo você terá total controle. De qualquer forma, seu médico estará sempre presente para auxilia-lo.
O que aumenta a glicose no sangue:
- Comida e Dieta. Seu corpo transforma os carboidratos encontrados nos alimentos, em glicose. Ao comer, a quantidade de glicose no sangue aumenta. Cada alimento tem diferentes quantidades de carboidratos, logo a quantidade de glicose adicionada no sangue deve variar. Com o tempo você será capaz de antecipar o quanto determinado alimento fará o nível da glicose aumentar, e reagirá de acordo. Se você estiver fazendo uma dieta de baixa caloria, lembre-se: você tem que ficar atenta/o ao que estiver comendo para que sua glicemia não dê um pulo. Alguns alimentos “low-fat”e “no-fat”, contém formas modificadas de carboidrato usados como agentes de emulsão ou de volume que podem elevar o açúcar no sangue. Pergunte ao seu médico ou nutricionista com quais ingredientes você deve ficar mais atento.
- Estresse. O stress produz hormônios que fazem o nível de glicose subir como um foguete. Quando você segue direito as recomendações do médico e assim mesmo o nível da glicose está alta, pode ter quase certeza que a causa é o stress.
- Doença. A doença sempre eleva a glicose no sangue, porque o fígado solta glicose extra em resposta à doença, e o corpo também solta hormônios que agem contra os efeitos da insulina. E há ainda remédios, cujos ingredientes são responsáveis pelo nível elevado da glicose (e pressão sanguínea).
- Exercícios.Se você tem diabetes tipo1, e seu corpo não tem insulina suficiente, o exercício poderá elevar o nível do açúcar no sangue. De um exercício moderado para um vigoroso, os nervos mandam sinal para o fígado para que ele libere glicose armazenada. Se você não tem insulina suficiente para enfrentar o açúcar extra em seu sangue, pode resultar em acidose. Por isso é importante medir a glicose antes e após exercitar-se.
- Fenômeno do Amanhecer. Toda manhã bem cedo, o corpo libera hormônios que fazem com que você acorde e dizem a seu fígado para liberar glicose estocada que lhe dará energia para começar o dia. Esses hormônios impedem que o corpo fique sensível à ação da insulina. O resultado é que o nível da glicose aumenta entre 4 e 8 horas da manhã, uma reação conhecida como o fenômeno do amanhecer. Se o nível da sua glicose estiver alta todas as manhãs, converse com seu médico. Talvez você tenha que modificar a dose ou tipo de insulina antes de dormir. Pode ser que tenha que levantar às 3 horas da manhã e tomar insulina. Ou você necessita comer menos no café ou melhorar a dose de insulina que você toma pela manhã.
- Menstruação. Em algumas mulheres, o ciclo muda os níveis no sangue de estrógeno e progesterona, o que influi no nível da glicose durante o período de menstruação. Uma avaliação feita em 400 mulheres mostrou que 70% aproximadamente tinham dificuldades em controlar o nível da glicose no sangue em menos de uma semana antes da menstruação. Dependendo da reação de cada uma, muitas vezes o nível de glicose pode subir muito alto ou cair muito baixo.
O que você pode fazer se os níveis de sua glicose ficarem muito altos antes da menstruação:
- 1. Exercite-se um pouco mais para ajudar a baixar o nível de glicose.
- 2. Tente evitar porções extras de carboidratos.
- 3. Se você usa insulina, converse com seu médico sôbre aumentar gradualmente a dose.
- 4. Consulte seu médico.
- · Anticoncepcionais. Comprimidos para controle da gravidez e o DIU alteram a concentração do hormônio no sangue. E isso pode alterar o nível de glicose. Em algumas mulheres estes artifícios podem aumentar a resistência à insulina. De qualquer forma sempre consulte seu médico para saber qual pílula tomar, para que não prejudique o nível de glicose no sangue.
- · Gravidez. Mulheres que usam insulina muitas vezes têm que aumentar as doses durante a gravidez para manter um controle rígido de sua glicose. Algumas mulheres têm que aumentar bastante a dose de insulina principalmente no último trimestre devido a liberação de hormônios que criam resistência da insulina. Este aumento da resistência da insulina é normal. Você e o seu médico decidirão como mudar a programação e dose de sua insulina. Após o parto, os níveis de sua glicose no sangue devem oscilar por causa dos hormônios e toda uma química que ainda estão em curso no seu corpo. Se você achar difícil controlar o nível de glicose no sangue, converse com seu médico.
- · Certos medicamentos. Certas drogas receitadas ou não podem aumentar o nível de glicose. Por isso, é importante sempre consultar o médico endocrinologista antes de tomar qualquer medicamento.
O que abaixa a glicose no sangue:
- · Insulina. Quando os não diabéticos fazem a digestão, o nível da glicose sobe, o que desencadeia a liberação de insulina no sangue, pelo pâncreas. Esta insulina permite às células usarem glicose. Como as células usam a glicose, os níveis de glicose no sangue baixam. Nas pessoas diabéticas, a insulina injetável tem o mesmo procedimento – ela permite às células metabolizarem a glicose, e assim que elas o fazem, o nível da glicose no sangue baixa.
- · Medicamentos Orais. O propósito de todos medicamentos orais para diabetes, é reduzir os níveis de glicose. Eles agem por mecanismos diferentes. Eles baixam os níveis de glicose em diferentes quantidades e seus efeitos colaterais também são diferentes. Mas todos baixam a glicemia. Consulte sempre seu médico para saber qual medicamento ou combinação de medicamentos que é melhor para você.
- · Exercício. Não se acha a glicose sòmente no sangue, mas também no fígado e nos músculos., onde ela é estocada numa corrente de carboidrato conhecida como “glycogen”. Quando você se exercita, seus músculos usam o “glycogen”como energia. Quando essas reservas começam a secar, seus músculos usam a glicose do sangue, causando a queda da glicose. O exercício permite com que os músculos e outros tecidos fiquem mais sensíveis à insulina, logo você necessitará menos desse hormônio para diminuir a glicose no sangue. Se pratica exercícios regularmente, você poderá comer um pouco mais, ou injetar menos insulina, ou ainda reduzir a dose de medicamentos orais. E, melhorando a fluência do sangue, o exercício permitirá absorção da insulina com maior rapidez. Mas fique atento: Após o término do exercício, seu corpo reabastece os músculos e o fígado com o “glycogen” perdido. Isso pode ocasionar baixa no nível de glicose, mesmo horas depois. É uma boa idéia monitorar o nível de glicose no sangue por algumas horas depois do término do exercício.
- · Álcool. O álcool baixa o nível de glicose. Normalmente, quando o nível de glicose baixa muito, o fígado transforma o “glycogen” armazenado em glicose. Mas o álcool interfere neste processo, e pode baixar bastante e rapidamente os níveis de glicose. Pode-se tomar bebida alcoólica moderadamente (no máximo 2 drinks ao dia) mas se você costuma beber mais, procure monitorar freqüentemente sua glicose, para não sofrer hipoglicemia.
- · Menstruação. Em algumas mulheres, mudanças cíclicas dos níveis de estrogênio e progesterona, provocam destruição na glicose sangüínea no período da menstruação. Em um estudo feito com 400 mulheres mostrou que aproximadamente 70% tinham problemas com o controle da glicose no sangue faltando menos que uma semana para seus períodos. Dependendo da pessoa, a glicose pode subir ou cair muito.
O que você pode fazer se os níveis de sua glicose caem muito antes da menstruação:
- · Tente praticar menos exercícios, mas sem parar.
- · Aumente a entrada de carboidratos.
- · Se você toma, injeta insulina, pergunte ao seu médico se pode diminuir a dose.
- · Consulte sempre seu médico.
Sexo. O sexo é considerado uma forma de exercício, e como outros exercícios, pode causar a queda dos níveis de glicose no sangue. Se você usa insulina, monitore o nível de sua glicose após a relação sexual.
Fonte : http://www.diabete.com.br/
sábado, 8 de outubro de 2011
Nutrição & Diabetes Dicas de alimentação para diabéticos
Quais atitudes recomendadas ao fazer compras no supermercado? e etc
Quais atitudes recomendadas ao fazer compras no supermercado? O que comprar? O que priorizar? O que evitar? Quais os cuidados que se deve ter?
Antes de tudo, coma. Jamais faça supermercado com fome, porque o estômago vazio é a oficina do demônio. A tentação de trazer o triplo de coisas – todas calóricas e nada saudáveis – é grande. Devidamente alimentado, vamos à lista de compras, que é igual à de qualquer pessoa. Na verdade, a alimentação de quem tem diabetes é igual à que qualquer pessoa deve ter: equilibrada.
Dê preferência aos produtos light e diet e evite muitos alimentos industrializados e congelados, que costumam ter mais sal e gorduras. Mesmo porque comida fresca é sempre mais gostosa.
Primeiro, escolha os hits do dia-a-dia: arroz, feijão, café etc. Em seguida, as proteínas: carne, ovos, frango, peixe; na seqüência vêm as verduras, as frutas e, por último, os alimentos industrializados, como doces, iogurtes, sucos, biscoitos etc. Aí é que mora a atenção.
Olho nos rótulos: São muitas as informações, mas é preciso checar se aquele alimento será bom mesmo para você, e como e quando deve ser consumido por quem tem diabetes. Fique atento:
Carboidratos: Os rótulos costumam dar a quantidade de carboidratos por 100 gramas do alimento. Lembre-se de fazer a conta (uma simples regra de 3) de quanto você vai ingerir para saber quantos carboidratos está, de fato, engolindo. Veja uma método de alimentação para quem tem diabetes – Contagem de carboidratos.
Adoçante: Às vezes a quantidade do adoçante é muito alta em certos produtos e, se ele tiver sódio na composição, por exemplo, pode aumentar a sua pressão arterial.
Na balança: Quem está acima do peso – e muitos estão – tem ainda de conferir a quantidade de calorias.
Gorduras: As saturadas e as trans devem estar presentes em pequena quantidade. Como sabemos, não fazem bem para ninguém.
Termos técnicos: Glucose é glicose, e açúcar invertido, por exemplo, quer dizer mudança de uma das moléculas do açúcar, algo utilizado para dar mais textura ao alimento. Não se impressione com as palavras.
Light & diet: Produtos batizados de light destinam-se a quem quer perder peso, ou seja, têm menos calorias. Alguns também são isentos de açúcar, o que significa que podem ser usados por quem tem diabetes. Já o diet é isento de algum nutriente (sal, ou açúcar, ou gordura). Serve para dietas de restrição de açúcar (como a do diabetes) e de sal. Nem sempre vale a pena escolher o diet da prateleira: um chocolate diet, por exemplo, tem mais gordura do que o normal para compensar a retirada do açúcar, e essas gorduras podem não ser boas para o seu metabolismo.
Refrigerantes & águas gasosas com sabor: Não abuse, por favor. Mesmo que você só beba refrigerante diet ou light, está também ingerindo gases demais – o que dificulta sua digestão, pode lhe trazer problemas gástricos e ainda mascarar uma hipoglicemia. Sim, porque os gases estufam, dão aquela sensação de estômago cheio e com isso você pode comer menos ou trocar o lanche por uma latinha de refrigerante. Só que não tem nutri- entes, e aí você tem queda de glicemia sem perceber. Além disso, bebidas gasosas contêm muito fósforo, que impede a absorção completa do cálcio, particularmente complicado para as mulheres na menopausa, que já perdem cálcio à beça.
Óleos: só leve os vegetais, como de soja, milho, girassol, canola. São os mais saudáveis.
Fonte: Livro Receitas para Diabéticos – Margarida Valenzi
Quais atitudes recomendadas ao fazer compras no supermercado? O que comprar? O que priorizar? O que evitar? Quais os cuidados que se deve ter?
Antes de tudo, coma. Jamais faça supermercado com fome, porque o estômago vazio é a oficina do demônio. A tentação de trazer o triplo de coisas – todas calóricas e nada saudáveis – é grande. Devidamente alimentado, vamos à lista de compras, que é igual à de qualquer pessoa. Na verdade, a alimentação de quem tem diabetes é igual à que qualquer pessoa deve ter: equilibrada.
Dê preferência aos produtos light e diet e evite muitos alimentos industrializados e congelados, que costumam ter mais sal e gorduras. Mesmo porque comida fresca é sempre mais gostosa.
Primeiro, escolha os hits do dia-a-dia: arroz, feijão, café etc. Em seguida, as proteínas: carne, ovos, frango, peixe; na seqüência vêm as verduras, as frutas e, por último, os alimentos industrializados, como doces, iogurtes, sucos, biscoitos etc. Aí é que mora a atenção.
Olho nos rótulos: São muitas as informações, mas é preciso checar se aquele alimento será bom mesmo para você, e como e quando deve ser consumido por quem tem diabetes. Fique atento:
Carboidratos: Os rótulos costumam dar a quantidade de carboidratos por 100 gramas do alimento. Lembre-se de fazer a conta (uma simples regra de 3) de quanto você vai ingerir para saber quantos carboidratos está, de fato, engolindo. Veja uma método de alimentação para quem tem diabetes – Contagem de carboidratos.
Adoçante: Às vezes a quantidade do adoçante é muito alta em certos produtos e, se ele tiver sódio na composição, por exemplo, pode aumentar a sua pressão arterial.
Na balança: Quem está acima do peso – e muitos estão – tem ainda de conferir a quantidade de calorias.
Gorduras: As saturadas e as trans devem estar presentes em pequena quantidade. Como sabemos, não fazem bem para ninguém.
Termos técnicos: Glucose é glicose, e açúcar invertido, por exemplo, quer dizer mudança de uma das moléculas do açúcar, algo utilizado para dar mais textura ao alimento. Não se impressione com as palavras.
Light & diet: Produtos batizados de light destinam-se a quem quer perder peso, ou seja, têm menos calorias. Alguns também são isentos de açúcar, o que significa que podem ser usados por quem tem diabetes. Já o diet é isento de algum nutriente (sal, ou açúcar, ou gordura). Serve para dietas de restrição de açúcar (como a do diabetes) e de sal. Nem sempre vale a pena escolher o diet da prateleira: um chocolate diet, por exemplo, tem mais gordura do que o normal para compensar a retirada do açúcar, e essas gorduras podem não ser boas para o seu metabolismo.
Refrigerantes & águas gasosas com sabor: Não abuse, por favor. Mesmo que você só beba refrigerante diet ou light, está também ingerindo gases demais – o que dificulta sua digestão, pode lhe trazer problemas gástricos e ainda mascarar uma hipoglicemia. Sim, porque os gases estufam, dão aquela sensação de estômago cheio e com isso você pode comer menos ou trocar o lanche por uma latinha de refrigerante. Só que não tem nutri- entes, e aí você tem queda de glicemia sem perceber. Além disso, bebidas gasosas contêm muito fósforo, que impede a absorção completa do cálcio, particularmente complicado para as mulheres na menopausa, que já perdem cálcio à beça.
Óleos: só leve os vegetais, como de soja, milho, girassol, canola. São os mais saudáveis.
Fonte: Livro Receitas para Diabéticos – Margarida Valenzi
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Governo de PE remédios de uso contínuo e de alto custo
Atualmente, existem cinco unidades distribuídas no Estado, prestando atendimento a mais de 29 mil pessoas. Entre as patologias contempladas, podemos citar: esquizofrenia refratária, epilepsia, insuficiência renal crônica e esclerose múltipla. Entre os 147 tipos de medicamentos disponibilizados pelo programa, destaque para Imunoglobulina Humana, Infliximabe, Sulfassalazina e Toxina Botulínica.
Como ingressar no programa:
- É necessário que o paciente não responda mais aos tratamentos convencionais oferecidos pelas unidades municipais de saúde, seja por intolerância ou resistência ao medicamento;
- Diagnóstico e tratamento da doença devem estar contemplados na média e alta complexidade, ou seja, necessitam de maiores recursos científicos e/ou tecnológicos;
- O tratamento deve atender aos protocolos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde;
- A solicitação deve ser encaminhada por alguma unidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), seja pública ou privada.
Documentos necessários:
- LME – Laudo para Solicitação/Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica;
Especializado da Assistência Farmacêutica;
- Receita Médica, com dosagem e posologia do medicamento;
- Laudo Médico, descrevendo histórico clínico do paciente e diagnóstico;
- Cópia dos resultados dos exames de acordo com a patologia;
- TCI – Termo de Consentimento Informado;
- Documentos pessoais (CPF, RG, Cartão Nacional de Saúde, Comprovante de Residência e Declaração Autorizadora, caso deseje credenciar representante para receber os medicamentos).
INFORMAÇÕES:
Unidade Agreste (Caruaru)Endereço: Rua Padre Félix Barreto, 20, Centro – Caruaru/PE
Horário: 7h às 16h
Telefone: (81) 3719.9266
Horário: 7h às 16h
Telefone: (81) 3719.9266
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Atenção aos primeiros sinais
Sintomas como formigamento, dormência ou mesmo uma sensação estranha nos pés ao caminhar podem parecer apenas falhas momentâneas na circulação do sangue. Mesmo assim, as pessoas, principalmente aquelas que têm diabetes, devem dar mais importância a tais sinais, que podem indicar a chegada da dor neuropática periférica diabética (DNPD).
A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos.
Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas e, num segundo momento, o paciente pode sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Dependendo do caso, a neuropatia diabética pode atingir somente um nervo, por exemplo, o da pálpebra.
“Num estágio mais avançado, a DNPD causa dores exacerbadas no paciente, que pode ainda não sentir alguns estímulos. Deste modo, o vento batendo na pele causa a sensação de queimação, enquanto o algodão pode simplesmente não ser sentido quando deslizado no pé do paciente. Já o peso do lençol mais parece um choque elétrico”, relata o neurocirurgião Edson Amâncio, pós-graduado pela UNIFESP e médico dos hospitais Albert Einstein e Nove de Julho, em São Paulo.
Para que as conseqüências da DNPD não atinjam tal nível de gravidade, é necessário dar atenção aos primeiros sintomas e procurar um neurologista ainda no estágio inicial da doença, quando o paciente percebe apenas leve formigamento, dormência ou a sensação de caminhar sobre bolhas.
Até mesmo porque a dor e a incapacitação decorrentes da DNPD podem trazer outras complicações como agravamento ou mesmo desencadeamento de uma depressão.
Independentemente do tratamento da DNPD, o diabetes deve ser controlado com adoção de hábitos e tratamento e ter um acompanhamento clínico adequado, enquanto o paciente deve relatar ao médico qualquer sensação nova. Por mais comum que possa parecer.
Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5432
A doença é causada por vários fatores. O aumento das taxas de açúcar no sangue e a queda da insulina (hormônio produzido no pâncreas, responsável pela quebra da glicose no organismo) provocam modificações e até obstrução nos vasos que alimentam os nervos. Além disso, são observadas alterações que interferem na função e sobrevida dos nervos.
Geralmente, a doença atinge as extremidades das duas pernas e, num segundo momento, o paciente pode sentir agulhadas, sofrer mudanças nos nervos sensitivos e motores, além da dormência e formigamento constantes. Dependendo do caso, a neuropatia diabética pode atingir somente um nervo, por exemplo, o da pálpebra.
“Num estágio mais avançado, a DNPD causa dores exacerbadas no paciente, que pode ainda não sentir alguns estímulos. Deste modo, o vento batendo na pele causa a sensação de queimação, enquanto o algodão pode simplesmente não ser sentido quando deslizado no pé do paciente. Já o peso do lençol mais parece um choque elétrico”, relata o neurocirurgião Edson Amâncio, pós-graduado pela UNIFESP e médico dos hospitais Albert Einstein e Nove de Julho, em São Paulo.
Para que as conseqüências da DNPD não atinjam tal nível de gravidade, é necessário dar atenção aos primeiros sintomas e procurar um neurologista ainda no estágio inicial da doença, quando o paciente percebe apenas leve formigamento, dormência ou a sensação de caminhar sobre bolhas.
Até mesmo porque a dor e a incapacitação decorrentes da DNPD podem trazer outras complicações como agravamento ou mesmo desencadeamento de uma depressão.
Independentemente do tratamento da DNPD, o diabetes deve ser controlado com adoção de hábitos e tratamento e ter um acompanhamento clínico adequado, enquanto o paciente deve relatar ao médico qualquer sensação nova. Por mais comum que possa parecer.
Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5432
SmartInsulin: só funciona quando a glicemia está elevada, e deixa de funcionar quando a glicemia está baixa.
Imagine uma insulina aplicada no subcutâneo como as atuais, porém que só funcione quando a glicemia estiver elevada, e pare de funcionar em caso de glicemias mais baixas. Será possível? Pois é, o desenvolvimento de novas tecnologias parece ser capaz de quase tudo. Estas são as chamas “SmartInsulins”, ou insulina inteligente.
Ainda em fase muito precoce de estudos, a SmartInsulin, é a junção das insulinas de ação lenta ou Ultra-rápidas com polímeros desenvolvidos especialmente para essa finalidade. Engenheiros da empresa SmartCells de Massachusetts (MIT) desenvolveram um polímero biodegradável com moléculas de ligação que se ligam à insulina e a prendem até o nível da glicose elevar-se até um certo patamar. Quando atinge este patamar o polímero libera insulina para corrente sanguínea. Este processo ocorre por causa de algo chamado de “ligação competitiva”. Quando a glicose está baixa a insulina se liga ao polímero. Quando a glicose fica mais alta, a insulina liga-se então às moleculas de glicose.
As pesquisas encontram-se em fase pré-clínica, e estudos em animais mostraram-se promissores. Injetaram SmartInsulin em Animais, injetaram glicose para simular uma refeição. Acompanharam as glicemias com sensors de glicose, e os resultados foram extremamente animadores, mostrando que este tipo de insulina pode “sentir” as flutuações da glicemia e corrigí-las.
As aplicações serão feitas 1 vez ao dia via subcutânea com as mesmas agulhas usadas atualmente, e esta tecnologia está sendo testada também para tratamentos de Tireóide, Hormônio de Crescimento e Infertilidade.
Toda esta pesquisa tem um fundo de patrocínio vindo da JDRF – Juvenile Diabetes Research Foundation Internacional, Entidade seríssima de apoio a pesquisa e educação em diabetes tipo 1 (http://www.jdrf.org/ / http://www.jdrf.org/index.cfm?page_id=111057).
Ainda não temos a cura, mas certamente este tipo de desenvolvimento tecnológico vem ajudar e muito os diabéticos, principlamente tipo 1 que tanto necessitam de novidades para melhorarem seu controle glicêmico sem correr riscos de hipoglicemia, sem dúvida o maior desafio do tratamento.
Fonte original :.diabetes.org.br
http://www.farmaciadiabetes.com.br/
Ainda em fase muito precoce de estudos, a SmartInsulin, é a junção das insulinas de ação lenta ou Ultra-rápidas com polímeros desenvolvidos especialmente para essa finalidade. Engenheiros da empresa SmartCells de Massachusetts (MIT) desenvolveram um polímero biodegradável com moléculas de ligação que se ligam à insulina e a prendem até o nível da glicose elevar-se até um certo patamar. Quando atinge este patamar o polímero libera insulina para corrente sanguínea. Este processo ocorre por causa de algo chamado de “ligação competitiva”. Quando a glicose está baixa a insulina se liga ao polímero. Quando a glicose fica mais alta, a insulina liga-se então às moleculas de glicose.
As pesquisas encontram-se em fase pré-clínica, e estudos em animais mostraram-se promissores. Injetaram SmartInsulin em Animais, injetaram glicose para simular uma refeição. Acompanharam as glicemias com sensors de glicose, e os resultados foram extremamente animadores, mostrando que este tipo de insulina pode “sentir” as flutuações da glicemia e corrigí-las.
As aplicações serão feitas 1 vez ao dia via subcutânea com as mesmas agulhas usadas atualmente, e esta tecnologia está sendo testada também para tratamentos de Tireóide, Hormônio de Crescimento e Infertilidade.
Toda esta pesquisa tem um fundo de patrocínio vindo da JDRF – Juvenile Diabetes Research Foundation Internacional, Entidade seríssima de apoio a pesquisa e educação em diabetes tipo 1 (http://www.jdrf.org/ / http://www.jdrf.org/index.cfm?page_id=111057).
Ainda não temos a cura, mas certamente este tipo de desenvolvimento tecnológico vem ajudar e muito os diabéticos, principlamente tipo 1 que tanto necessitam de novidades para melhorarem seu controle glicêmico sem correr riscos de hipoglicemia, sem dúvida o maior desafio do tratamento.
Fonte original :.diabetes.org.br
http://www.farmaciadiabetes.com.br/
terça-feira, 14 de junho de 2011
Está chegando ao Brasil a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA.
O desconforto e a ansiedade relacionados ao momento da picada da agulha agora são coisas do passado. Em uma fração de segundo a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA, introduz qualquer tipo de insulina de forma segura. Por utilizar mecanismo de pressão, a CANETA SAFE-INJECT preserva o tecido e evita lesões e infecções que comumente ocorrem em decorrência do uso de agulhas. Ainda é possível realizar a combinação de insulinas na mesma aplicação.
Produzida na Alemanha, a CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já é amplamente utilizada em vários outros países. Possui selo de qualidade ISO, registro CE (Comunidade Européia) e muitos trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança.
A CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA já está registrada na ANVISA e será comercializada a partir de agosto de 2011 no Brasil pela Hemocat, empresa que atua há mais de 20 anos na área de saúde.
A CANETA SAFE-INJECT terá garantia de 1 ano e será acompanhada de um kit completo do produto com adaptadores para todas as apresentações de insulina (frasco ampola, caneta, cartucho).
A Hemocat fará o lançamento oficial da CANETA SAFE-INJECT PARA APLICAÇÃO DE INSULINA SEM AGULHA no 16º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, de 29 a 31 de julho de 2011 em São Paulo, organizado pela ANAD – Associação Nacional de Assistência ao Diabético.
Fonte da Informação: Hemocat Comércio e Importação Ltda. http://www.hemocat.com.br/
Gerente de Marketing: Danila Castro (danila@hemocat.com.br)
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Controle do Diabetes: A hipoglicemia pode causar seqüelas irreversíveis?
Sim, se as crises de hipoglicemia forem severas e freqüentes, afirma o endocrinologista Antônio Carlos Lerário, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Mas, na prática, com as técnicas de controle cada vez mais aprimoradas, essa possibilidade está mais remota.
Antônio Carlos Lerário – “Hipoglicemias severas eventualmente podem provocar sofrimento cerebral, mas não é usual isso acontecer. A hipoglicemia ocorre geralmente quando a glicose no sangue está em nível abaixo dos 60 mg/dl, mas não existe um valor fixo para todos os indivíduos. Os sintomas da hipoglicemia são tremores intensos, taquicardia, convulsões, alterações de comportamento e perda de consciência. Se esse quadro se intensificar, pode levar ao sofrimento cerebral.
Quando o portador de diabetes tem hipoglicemia severa e freqüente, pode acontecer que ele perca a capacidade de perceber os sintomas e essa perda de sensibilidade permite que sua glicemia baixe ainda mais, às vezes até os 20 mg/dl, sem que ele tome providências e, com isso, acabe entrando em coma. O tecido nervoso depende do aporte contínuo de açúcar, precisa ter nutrição constante. Quando a entrada de glicose cai, a célula começa a ter problemas, o tecido nervoso pode sofrer lesões e necrosar.
O nível de glicemia é resultado de um binômio: a dose de insulina e a alimentação. Se a pessoa não come ou faz exercícios, corre maior risco. Outro fator que pode influenciar é a instabilidade emocional, que torna o controle mais difícil.
Evitar a ocorrência de hipoglicemias freqüentes requer uma boa monitorização e ajuste de doses de insulina adequadas à atividade da pessoa. Mesmo quem perdeu a sensibilidade para os sintomas da hipo volta a ter essa percepção quando adota um bom controle. No caso de pessoas com dificuldade de estabilizar sua glicemia por aspectos emocionais, é também aconselhável um acompanhamento psicológico.”
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (PortalDiabetes)
Antônio Carlos Lerário – “Hipoglicemias severas eventualmente podem provocar sofrimento cerebral, mas não é usual isso acontecer. A hipoglicemia ocorre geralmente quando a glicose no sangue está em nível abaixo dos 60 mg/dl, mas não existe um valor fixo para todos os indivíduos. Os sintomas da hipoglicemia são tremores intensos, taquicardia, convulsões, alterações de comportamento e perda de consciência. Se esse quadro se intensificar, pode levar ao sofrimento cerebral.
Quando o portador de diabetes tem hipoglicemia severa e freqüente, pode acontecer que ele perca a capacidade de perceber os sintomas e essa perda de sensibilidade permite que sua glicemia baixe ainda mais, às vezes até os 20 mg/dl, sem que ele tome providências e, com isso, acabe entrando em coma. O tecido nervoso depende do aporte contínuo de açúcar, precisa ter nutrição constante. Quando a entrada de glicose cai, a célula começa a ter problemas, o tecido nervoso pode sofrer lesões e necrosar.
O nível de glicemia é resultado de um binômio: a dose de insulina e a alimentação. Se a pessoa não come ou faz exercícios, corre maior risco. Outro fator que pode influenciar é a instabilidade emocional, que torna o controle mais difícil.
Evitar a ocorrência de hipoglicemias freqüentes requer uma boa monitorização e ajuste de doses de insulina adequadas à atividade da pessoa. Mesmo quem perdeu a sensibilidade para os sintomas da hipo volta a ter essa percepção quando adota um bom controle. No caso de pessoas com dificuldade de estabilizar sua glicemia por aspectos emocionais, é também aconselhável um acompanhamento psicológico.”
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (PortalDiabetes)
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Como evitar a Diabetes em quatro etapas
Metade de todos os americanos pode ser diabético ou pré-diabético daqui a dez anos. Foi o que alertou o relatório de uma companhia de seguros recentemente. A projeção é ainda mais sombria do que a previsão feita pelo Centro de Controle de Doenças, cuja estimativa recente apontava um em cada três americanos com diabetes em 2050.
As taxas atuais mostram que aproximadamente um em cada dez americanos tem diabetes e os riscos aumentam com o decorrer da idade. Até mesmo crianças e adolescentes estão desenvolvendo diabetes tipo 2. Um relatório divulgado pelo Grupo United Health mostrou que o tratamento da doença ocupa quase 10% de todas as despesas de saúde dos Estados Unidos.
Apesar de tais projeções sombrias, a diabetes é evitável. Mudanças simples nos hábitos de saúde podem diminuir o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, que ocorre mais comumente com o envelhecimento e o sedentarismo. Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, não relacionada ao envelhecimento ou estilo de vida. Genética, etnia e história familiar afetam as chances de uma pessoa desenvolver diabetes, mas você pode tomar medidas para reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Confira quatro pontos-chave para gerenciar a doença:
A insulina, uma substância criada no pâncreas, move a glicose do sangue para as células de gordura, dos músculos, e do fígado. Mas na diabetes tipo 2 o corpo não responde à insulina e a glicose se acumula no sangue. Pessoas acima do peso são mais propensas a desenvolver diabetes porque a gordura interfere na capacidade do organismo de utilizar a insulina.
Para exemplificar, o médico faz uma analogia: “Você tem um cavalo e lhe pede para correr o tempo todo. Você o chicoteia para correr mais rápido o tempo todo e não consegue correr mais. Quanto mais pesado eu for, mais força meu pâncreas precisa fazer para produzir mais insulina e manter sob controle os níveis de açúcar. A longo prazo, o pâncreas se esgota e é aí que o diabetes aparece”, diz.
“Cerca de metade das pessoas com sobrepeso ou obesas tem pré-diabetes ou diabetes”, conta Mayer-Davis, epidemiologista especializado em diabetes.
Exercícios físicos queimam energia e ajudam o corpo a controlar a glicose. “Você não precisa correr uma maratona”, esclarece Krikorian. “Qualquer quantidade de atividade programada regular já está bom, mas quanto mais, melhor. Meia hora de atividade diária é um bom começo”, exemplifica.
Estudos revelaram que de 7 a 10% de perda de peso corporal já é o suficiente para ajudar muito com a prevenção do diabetes. “Nós não estamos dizendo que você tem para se tornar modelo de revista de moda”, diz Mayer-Davis.
“Todos os alimentos podem caber em uma dieta saudável”, conta. “A chave é a porção, para se certificar de que a alimentação está equilibrada ao longo do dia”, aponta.
Apesar das pessoas terem necessidades dietéticas diferentes, uma orientação geral é de duas porções de leite (ou iogurte) semidesnatado ou desnatado, e de duas a cinco porções de frutas por dia. Além disso, são recomendadas de quatro a doze porções de grãos, feijão e legumes ricos em amido, de três a cinco porções dos demais legumes e de duas a três porções de proteína magra diariamente.
Estudos mostram que uma dieta com baixo teor de gordura reduz o risco de diabetes. “Mas não importa qual o plano de perda de peso que uma pessoa escolhe, contanto que ela reduza as calorias”, aconselha Mayer-Davis.
Estudos mostram que pessoas em um grupo de intervenção de estilo de vida podem reduzir riscos de diabetes. O grupo aprende formas saudáveis de comer, como praticar exercícios e melhorar de vida. O apoio é mensal.
“A dinâmica de grupo pode compartilhar os métodos que funcionam para eles, seus sucessos e lutas, que podem ser úteis às demais pessoas”, explica Mayer-Davis.
Se você não conhece um grupo de apoio, procure apoio em pessoas próximas – amigos e parentes – que possam encorajá-lo.
Em geral, cerca de um terço das pessoas que estão na categoria de pré-diabetes desenvolvem diabetes num período de três a cinco anos.
“Estar no grupo de pré-diabetes não significa que você vai desenvolver a doença”, esclarece Krikorian. “Infelizmente, durante muito tempo nós não agimos, apenas quando já é tarde demais. Quando não sentimos perigo iminente, negligenciamos”, conta.
Pré-diabetes significa que você apresenta níveis acima do normal em um dos três testes: HbA1c, glicemia de jejum ou tolerância à glicose oral.
Se você seguiu todos os conselhos aqui citados e mesmo assim desenvolveu a doença, não é o fim do mundo. Diabetes não significa, necessariamente, amputações, cegueira ou hemodiálise. Essas são complicações para os piores casos. Muitas pessoas controlam o diabetes através de dieta adequada e exercícios físicos – e melhoram mesmo sem medicação.
Embora eles não estejam “curados”, são capazes de controlar a doença. “O aspecto positivo é que as complicações podem ser prevenidas”, ressalta Krikorian. “Ter diabetes não significa que você está condenado a uma vida de sofrimento”, finaliza.
Fonte: Portal Diabetes - Hypescience
As taxas atuais mostram que aproximadamente um em cada dez americanos tem diabetes e os riscos aumentam com o decorrer da idade. Até mesmo crianças e adolescentes estão desenvolvendo diabetes tipo 2. Um relatório divulgado pelo Grupo United Health mostrou que o tratamento da doença ocupa quase 10% de todas as despesas de saúde dos Estados Unidos.
Apesar de tais projeções sombrias, a diabetes é evitável. Mudanças simples nos hábitos de saúde podem diminuir o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, que ocorre mais comumente com o envelhecimento e o sedentarismo. Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, não relacionada ao envelhecimento ou estilo de vida. Genética, etnia e história familiar afetam as chances de uma pessoa desenvolver diabetes, mas você pode tomar medidas para reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Confira quatro pontos-chave para gerenciar a doença:
1 – Perca peso
“Quanto mais pesado nós somos, mais difícil fica para o nosso corpo”, analisa Armand Krikorian, especialista em endocrinologia e diabetes. “O organismo tem que fazer mais insulina para manter o açúcar no sangue sob controle”, completa. A insulina, uma substância criada no pâncreas, move a glicose do sangue para as células de gordura, dos músculos, e do fígado. Mas na diabetes tipo 2 o corpo não responde à insulina e a glicose se acumula no sangue. Pessoas acima do peso são mais propensas a desenvolver diabetes porque a gordura interfere na capacidade do organismo de utilizar a insulina.
Para exemplificar, o médico faz uma analogia: “Você tem um cavalo e lhe pede para correr o tempo todo. Você o chicoteia para correr mais rápido o tempo todo e não consegue correr mais. Quanto mais pesado eu for, mais força meu pâncreas precisa fazer para produzir mais insulina e manter sob controle os níveis de açúcar. A longo prazo, o pâncreas se esgota e é aí que o diabetes aparece”, diz.
“Cerca de metade das pessoas com sobrepeso ou obesas tem pré-diabetes ou diabetes”, conta Mayer-Davis, epidemiologista especializado em diabetes.
Exercícios físicos queimam energia e ajudam o corpo a controlar a glicose. “Você não precisa correr uma maratona”, esclarece Krikorian. “Qualquer quantidade de atividade programada regular já está bom, mas quanto mais, melhor. Meia hora de atividade diária é um bom começo”, exemplifica.
Estudos revelaram que de 7 a 10% de perda de peso corporal já é o suficiente para ajudar muito com a prevenção do diabetes. “Nós não estamos dizendo que você tem para se tornar modelo de revista de moda”, diz Mayer-Davis.
2 – Cuide da qualidade e quantidade dos alimentos
É o mantra da saúde pública: coma frutas e vegetais. Toby Smithson, nutricionista e porta-voz da Associação Americana de Dietética, sugere também comer alimentos ricos em nutrientes, como proteína magra, cereais integrais e laticínios com pouca gordura. “Todos os alimentos podem caber em uma dieta saudável”, conta. “A chave é a porção, para se certificar de que a alimentação está equilibrada ao longo do dia”, aponta.
Apesar das pessoas terem necessidades dietéticas diferentes, uma orientação geral é de duas porções de leite (ou iogurte) semidesnatado ou desnatado, e de duas a cinco porções de frutas por dia. Além disso, são recomendadas de quatro a doze porções de grãos, feijão e legumes ricos em amido, de três a cinco porções dos demais legumes e de duas a três porções de proteína magra diariamente.
Estudos mostram que uma dieta com baixo teor de gordura reduz o risco de diabetes. “Mas não importa qual o plano de perda de peso que uma pessoa escolhe, contanto que ela reduza as calorias”, aconselha Mayer-Davis.
3 – Procure apoio
As pessoas sabem que devem comer direito e praticar exercício, mas colocar isso em prática é uma luta diária. Estudos mostram que pessoas em um grupo de intervenção de estilo de vida podem reduzir riscos de diabetes. O grupo aprende formas saudáveis de comer, como praticar exercícios e melhorar de vida. O apoio é mensal.
“A dinâmica de grupo pode compartilhar os métodos que funcionam para eles, seus sucessos e lutas, que podem ser úteis às demais pessoas”, explica Mayer-Davis.
Se você não conhece um grupo de apoio, procure apoio em pessoas próximas – amigos e parentes – que possam encorajá-lo.
4 – Aja agora, antes que você seja diabético
“Se você não quer ter diabetes e acabar tendo de controlar a taxa de açúcar no sangue constantemente, tomar comprimidos e insulina, o momento de agir é agora”, sugere Krikorian. “Pratique exercícios físicos e perca peso. O diabetes é evitável”. Em geral, cerca de um terço das pessoas que estão na categoria de pré-diabetes desenvolvem diabetes num período de três a cinco anos.
“Estar no grupo de pré-diabetes não significa que você vai desenvolver a doença”, esclarece Krikorian. “Infelizmente, durante muito tempo nós não agimos, apenas quando já é tarde demais. Quando não sentimos perigo iminente, negligenciamos”, conta.
Pré-diabetes significa que você apresenta níveis acima do normal em um dos três testes: HbA1c, glicemia de jejum ou tolerância à glicose oral.
Se você seguiu todos os conselhos aqui citados e mesmo assim desenvolveu a doença, não é o fim do mundo. Diabetes não significa, necessariamente, amputações, cegueira ou hemodiálise. Essas são complicações para os piores casos. Muitas pessoas controlam o diabetes através de dieta adequada e exercícios físicos – e melhoram mesmo sem medicação.
Embora eles não estejam “curados”, são capazes de controlar a doença. “O aspecto positivo é que as complicações podem ser prevenidas”, ressalta Krikorian. “Ter diabetes não significa que você está condenado a uma vida de sofrimento”, finaliza.
Fonte: Portal Diabetes - Hypescience
domingo, 22 de maio de 2011
GUARDAR A INSULINA TEM SEUS SEGREDOS:
Você está sempre ouvindo sobre os cuidados a tomar na hora da aplicação da insulina para obter o melhor resultado e evitar o risco de contaminação. Mas sabia que os cuidados com a insulina devem começar muito antes do momento da aplicação e que sua armazenagem também merece atenção? Então, veja as dicas que a enfermeira Magda Tiemi Yamamoto, do Hospital Albert Einstein, oferece em relação à armazenagem da insulina.
Antes de ser aberto, o frasco de insulina deve ser guardado na parte inferior da geladeira, mais exatamente na prateleira que fica acima da gaveta de verduras. A refrigeração deve ser feita também no ponto de venda e, por isso, ao comprar sua insulina certifique-se de que a farmácia a mantém em geladeira. Magda adverte que insulinas guardadas no congelador devem ser descartadas e não adianta querer usá-las mesmo depois de deixar o frasco descongelar.
Após a abertura do frasco, a insulina deve ser mantida em temperatura ambiente. Em localidades muito quentes, nas quais a temperatura dentro de casa fique acima dos 30º. C, o frasco pode ser armazenado dentro de uma moringa com água fresca, desde que esteja protegido por um saco plástico lacrado. De qualquer forma, depois de aberta, a insulina não deve ficar em geladeira porque sua aplicação em baixa temperatura gera maior desconforto e dor no local da aplicação.
A enfermeira enfatiza que é necessário observar o prazo de validade, informação que consta da bula de todas as marcas. "Elas têm validade de 28 dias após serem abertas; coloque uma etiqueta ou marque na própria caixa da insulina ou ainda, se preferir, registre em sua agenda a data para ter melhor controle sobre seu medicamento", explica a especialista.
Mesmo que esteja dentro do prazo, sempre é bom observar as condições do produto. A insulina é transparente e assim deve permanecer. No caso da insulina NPH, que é leitosa, ela deve estar uniforme. Ao rolar entre as mãos, antes de aplicar, caso não fique uniformemente leitosa, deve ser descartada. O mesmo deve acontecer se a insulina, de qualquer tipo, apresentar a formação de grumos, que são agrupamentos de substâncias, ou se ficar amarelada.
Com essas precauções, você estará seguro para utilizar um medicamento adequado e que produzirá o efeito desejado, ou seja, controlar melhor sua glicemia.
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (Portal Diabetes)
Antes de ser aberto, o frasco de insulina deve ser guardado na parte inferior da geladeira, mais exatamente na prateleira que fica acima da gaveta de verduras. A refrigeração deve ser feita também no ponto de venda e, por isso, ao comprar sua insulina certifique-se de que a farmácia a mantém em geladeira. Magda adverte que insulinas guardadas no congelador devem ser descartadas e não adianta querer usá-las mesmo depois de deixar o frasco descongelar.
Após a abertura do frasco, a insulina deve ser mantida em temperatura ambiente. Em localidades muito quentes, nas quais a temperatura dentro de casa fique acima dos 30º. C, o frasco pode ser armazenado dentro de uma moringa com água fresca, desde que esteja protegido por um saco plástico lacrado. De qualquer forma, depois de aberta, a insulina não deve ficar em geladeira porque sua aplicação em baixa temperatura gera maior desconforto e dor no local da aplicação.
A enfermeira enfatiza que é necessário observar o prazo de validade, informação que consta da bula de todas as marcas. "Elas têm validade de 28 dias após serem abertas; coloque uma etiqueta ou marque na própria caixa da insulina ou ainda, se preferir, registre em sua agenda a data para ter melhor controle sobre seu medicamento", explica a especialista.
Mesmo que esteja dentro do prazo, sempre é bom observar as condições do produto. A insulina é transparente e assim deve permanecer. No caso da insulina NPH, que é leitosa, ela deve estar uniforme. Ao rolar entre as mãos, antes de aplicar, caso não fique uniformemente leitosa, deve ser descartada. O mesmo deve acontecer se a insulina, de qualquer tipo, apresentar a formação de grumos, que são agrupamentos de substâncias, ou se ficar amarelada.
Com essas precauções, você estará seguro para utilizar um medicamento adequado e que produzirá o efeito desejado, ou seja, controlar melhor sua glicemia.
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (Portal Diabetes)
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Como ajudar quem não quer ajuda?
Você tem alguém com diabetes na família e gostaria de ajudar essa pessoa para que ela cuidasse adequadamente da saúde? Essa é uma situação comum, mas, muitas vezes, quem tem um problema de saúde resiste aos bons conselhos. A primeira reação após um diagnóstico muitas vezes é de negação, o que leva o paciente a resistir às recomendações médicas. O que fazer nessa situação é o que a psicóloga Regina Niglio, responsável pelo programa de arte-terapia da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), ensina aqui.
Regina Niglio - "Ao ser diagnosticado com diabetes o adulto, muitas vezes, perde a sensação de onipotência. Alguns mitos, como o de que 'aquilo não vai acontecer comigo', caem por terra. Mesmo após o diagnóstico, ele pode conservar esse mito e agir como se não estivesse em perigo, o que o leva a burlar as recomendações médicas e, em casos extremos, a deixar de tomar a medicação.
Quem convive com alguém nessa situação pode acabar angustiando-se porque quer, a todo custo, convencer o paciente da conveniência de se tratar. É preciso compreender o adulto e tomar consciência de que apenas com muita informação sobre o diabetes é que ele poderá, em determinado momento, agir no sentido de se cuidar.
Uma forma que pode ajudar a convencer essa pessoa é o parente começar a frequentar grupos de pais e de pacientes diabéticos que acontecem em diversas associações de pacientes, para conhecer melhor o que sucede com essas pessoas e como elas lidam com sua rotina. Trazer esse tipo de informação para casa e convidar o paciente diabético a também frequentar esse tipo de reunião pode ser um caminho.
Entretanto, quando a pessoa resiste, é preciso saber não insistir, respeitar espaço. Cada um tem seu tempo de maturação e é preciso aguardar que o recém-diagnosticado chegue por ele mesmo à conclusão de que precisa se cuidar. Não se pode agir com o adulto como se faz com a criança, que é levada ao médico, ao psicólogo e a reuniões com outras crianças que têm diabetes sem que ela precise ser consultada sobre isso.
Outra maneira de facilitar a adesão do paciente esquivo é mudar gradativamente a rotina familiar, principalmente no que se refere à alimentação. Uma vez que a alimentação para portadores de diabetes deve ser equilibrada, composta por todos os nutrientes, pouco gordurosa e sem abuso do sal, a família toda ganha em qualidade de vida se adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Dessa forma, fica transparente para quem tem diabetes que ele não se tornou uma pessoa "diferente", que não é obrigado a seguir uma dieta especial e distinta à da maioria.
Ao mesmo tempo, o empenho da família em se cuidar é uma declaração eloquente de amor e atenção que pode ajudar quem tem diabetes a querer se cuidar mais também."
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (Portal Diabetes)
Regina Niglio - "Ao ser diagnosticado com diabetes o adulto, muitas vezes, perde a sensação de onipotência. Alguns mitos, como o de que 'aquilo não vai acontecer comigo', caem por terra. Mesmo após o diagnóstico, ele pode conservar esse mito e agir como se não estivesse em perigo, o que o leva a burlar as recomendações médicas e, em casos extremos, a deixar de tomar a medicação.
Quem convive com alguém nessa situação pode acabar angustiando-se porque quer, a todo custo, convencer o paciente da conveniência de se tratar. É preciso compreender o adulto e tomar consciência de que apenas com muita informação sobre o diabetes é que ele poderá, em determinado momento, agir no sentido de se cuidar.
Uma forma que pode ajudar a convencer essa pessoa é o parente começar a frequentar grupos de pais e de pacientes diabéticos que acontecem em diversas associações de pacientes, para conhecer melhor o que sucede com essas pessoas e como elas lidam com sua rotina. Trazer esse tipo de informação para casa e convidar o paciente diabético a também frequentar esse tipo de reunião pode ser um caminho.
Entretanto, quando a pessoa resiste, é preciso saber não insistir, respeitar espaço. Cada um tem seu tempo de maturação e é preciso aguardar que o recém-diagnosticado chegue por ele mesmo à conclusão de que precisa se cuidar. Não se pode agir com o adulto como se faz com a criança, que é levada ao médico, ao psicólogo e a reuniões com outras crianças que têm diabetes sem que ela precise ser consultada sobre isso.
Outra maneira de facilitar a adesão do paciente esquivo é mudar gradativamente a rotina familiar, principalmente no que se refere à alimentação. Uma vez que a alimentação para portadores de diabetes deve ser equilibrada, composta por todos os nutrientes, pouco gordurosa e sem abuso do sal, a família toda ganha em qualidade de vida se adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Dessa forma, fica transparente para quem tem diabetes que ele não se tornou uma pessoa "diferente", que não é obrigado a seguir uma dieta especial e distinta à da maioria.
Ao mesmo tempo, o empenho da família em se cuidar é uma declaração eloquente de amor e atenção que pode ajudar quem tem diabetes a querer se cuidar mais também."
Fonte : Diabetes Nós Cuidamos (Portal Diabetes)
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