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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Fique Atento ! Pé diabético: importância do diagnóstico precoce

O diabetes é uma doença que atinge 13% da população acima de 50 anos, resultando em alterações no corpo. Devido ao dano vascular e nervoso, estruturas importantes sofrem com falta de irrigação e sensibilidade. Essas alterações na estrutura microvascular e macrovascular levam a perda de sensibilidade, dificuldade no fechamento de feridas e não raro, fraturas. Por isso é importante que pacientes com diabetes tenham acompanhamento, principalmente após 15 anos da doença, quando esses problemas começam a ser mais evidentes.
Estudos mostram que o controle da glicose, os cuidados básicos, dieta e orientação conseguem diminuir o número de amputações causadas por ferimentos que não cicatrizam. Cuidados básicos como o uso de calçados adequados, observar diariamente os pés para que pequenos ferimentos sejam vistos, observar o calçado por dentro com atenção para insetos ou pedrinhas que possam machucar o pé insensível são orientações essenciais no cuidado do pé diabético.
Quando já existem lesões, o cuidado médico se faz obrigatório. Nestes casos, pode ser necessária a troca de medicações, imobilizações, curativos especiais e em algumas situações, internação hospitalar. Em algumas situações, fraturas específicas podem ocorrer, levando a deformidade nos pés, o que pode colocar o pé em uma posição de maior contato com o calçado. Essa zona de pressão favorece o aparecimento de calosidades que podemos considerar lesões pré-ulcerosas.
Isso mostra a importância do acompanhamento médico para que ocorra, desde o início, aconselhamento quanto ao que pode ocorrer com o paciente no decorrer da doença. Em grandes centros hospitalares, uma equipe multidisciplinar formada por endocrinologista, ortopedista, cirurgião vascular e nutricionista fazem acompanhamento dos pacientes que apresentam diabetes. Cada paciente possui um perfil diferente, com alterações específicas e com tratamento individualizado. Por fim, saliento que os cuidados devem ser dobrados, uma vez que estamos falando de um paciente que tem normalmente idade avançada, outros problemas associados (hipertensão, obesidade) e uma doença que leva a sequelas muitas vezes irreversíveis, o diabetes.
Por: Nassim Nacif Filho, ortopedista especialista em cirurgia de pé e tornozelo.

Fonte: Portal Diabetes

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