Tratar do diabetes e de uma série de outras doenças exige intensa participação do paciente. Não basta ir à consulta médica e tomar os medicamentos prescritos. Em geral, é preciso cuidar também da alimentação, da atividade física, do bem-estar emocional. Para saber o que se deve fazer e seguir corretamente as orientações do médico, o diabético, assim como o paciente de qualquer outra condição, precisa estabelecer uma boa parceria e comunicação com seu médico e isso deve começar no momento da consulta. A afirmação é da médica Maria Isabel de Campos Vergani, da Sanofi Aventis.
Uma forma de facilitar o bom entendimento é fazer uma relação de perguntas para ser levada à consulta, sugere Maria Isabel. Algumas delas podem ser:
- Qual é o meu diagnóstico?
- Quais são as causas e conseqüências da minha condição?
- Existe tratamento?
- Que sintomas eu devo observar e informar, caso eles ocorram?
Para que o tratamento seja seguido como se deve, também é preciso compreender corretamente tudo o que tem de ser feito. Perguntas como as que seguem podem ajudar nesse sentido:
- Que medicamentos devo usar, em que doses e por quanto tempo?
- Quais são os resultados esperados para esses medicamentos?
- Podem ocorrer reações adversas? Como devo proceder se elas ocorrerem?
- O que pode acontecer se eu esquecer de tomar uma dose?
- Como deve ser minha alimentação?
- Preciso fazer mudanças no meu estilo de vida? Quais?
- Que testes e exames devo realizar e com que periodicidade?
- Preciso consultar outros especialistas?
Caso não compreenda as informações do médico, não se acanhe de pedir mais explicações até ter certeza de ter entendido suas orientações, aconselha Maria Isabel. Faça anotações para poder consultá-las mais tarde em caso de dúvida. Você também pode pedir ao médico material impresso ou dicas de sites que contenham informações confiáveis sobre a doença. Também vale pedir orientação sobre grupos e associações de ajuda ao paciente, onde você possa aprender mais sobre sua condição e trocar informações com outras pessoas.
Entrevista com Maria Isabel de Campos Vergani, gerente médica da Sanofi Aventis
http://www.diabetesnoscuidamos.com.br/gente_palavra_profissional.aspx?id=151
segunda-feira, 18 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
ADICA buscando parceiros comprometidos com o diabético
O lema da ADICA – Associação Diabéticos de Caruaru é ter ao lado, pessoas comprometidas com a causa, pessoas engajadas em promover condições para o bom controle do portador de diabetes. Sendo assim, hoe, a ADICA se reuniu com a Deputada Miriam Lacerda, onde discutimos a situação do diabético em Caruaru, e recebemos seu apoio nos projetos e para participação da ADICA no ENDORECICE-Congresso de Endocrinologia e Diabetes, que acontecerá nos dias 28. 29 e 30 de junho de 2012 em Porto de Galinhas. Ainda precisamos de mais sócios para a participação neste evento.
Já na semana anterior, a ADICA se reuniu com o vice-governador de Pernambuco Jão Lyra Neto, tendo apoio imediato para nossos projetos.
A ADICA precisa da contribuição dos diabéticos e de toda comunidade, PARTICIPE.
http://eventoexpress.com.br/ endorecife2012/
Já na semana anterior, a ADICA se reuniu com o vice-governador de Pernambuco Jão Lyra Neto, tendo apoio imediato para nossos projetos.
A ADICA precisa da contribuição dos diabéticos e de toda comunidade, PARTICIPE.
http://eventoexpress.com.br/
terça-feira, 29 de maio de 2012
Ser visto como indivíduo e não a partir da doença...
... e ser for para ser visto a partir do diabetes, que seja pelo lado bom
Talvez seja esse o nosso principal desafio, seja no trabalho, seja na família, entre os amigos. Afinal, não são poucas as pessoas que nos vêem o diabetes apenas como um agente limitador. Cabe a nós mostrar que não é assim.
Somos o que somos, independente da doença, mas e seu te disser que podemos reverter o diabetes a nossa favor, já que temos de desenvolver alguma habilidades. Porque se é para sermos vistos a partir do diabetes, que seja do lado positivo. Vamos lá!
- Uma pessoa com diabetes muito provavelmente é uma pessoa mais disciplinada.
- Uma pessoa com diabetes possivelmente é uma pessoa multifocada, porque, além de todos os afazeres do dia, consegue realizar várias outras ações relacionadas ao controle da glicemia.
- É comum encontrar entre os diabéticos uma característica muito importante tanto para as relações de trabalho quanto para as relações pessoais: a resiliência – aquela capacidade de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, sem entrar em surto psicológico.
- Muitas vezes, diabéticos cuidam melhor da saúde, com controle alimentar, atividade física, o que representa um ganho em disposição e redução de afastamentos.
O que mais?
Portanto, se alguém te julgar a partir do diabetes, argumente, mostre do que você é capaz.
Belas palavras da Luciana Oncken.
sábado, 12 de maio de 2012
Hipoglicemia - o que é - quando ocorre - como tratar.
Glicemia é a taxa de açúcar no sangue, mais precisamente, a taxa de glicose no
sangue. Hipoglicemia, também conhecida como “queda do açúcar no sangue”, ocorre
quando o nível de glicose no sangue cai a ponto de não ser mais suficiente para
fornecer energia suficiente para as atividades do corpo.
Como Ocorre a Hipoglicemia
Glicose, uma forma de açúcar, é um importante combustível para o corpo. Os carboidratos são a pricipal fonte de glicose da nossa dieta. Arroz, batatas, pão, cereal, leite, doces são alimentos ricos em carboidratos.
Após uma refeição, moléculas de glicose são absorvidas para a corrente sanguínea e levadas até as células, onde são utilizadas para fornecimento de energia. Insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, ajuda a glicose a entrar nas células. Se uma pessoa ingere mais glicose que seu corpo necessita em um certo momento, a glicose extra é armazenada no fígado e nos músculos na forma de glicogênio. Seu corpo pode usar essa glicose armazenada (glicogênio) assim que haja necessidade de energia, principalmente entre as refeições.
A glicose extra pode também ser convertida em gordura e armazenada em células adiposas (“células gordurosas”).
Quando o nível de glicose no sangue começa a cair, um outro hormônio produzido pelo pâncreas chamado glucagon sinaliza o fígado a quebrar o glicogênio e liberar glicose, o que provoca um aumento do nível da glicose no sangue levando-o a valores normais.
Nas pessoas com diabetes, essa resposta do glucagon a hipoglicemia está danificada, o que torna mais difícil a glicemia retornar a valores normais.
Saiba Mais:
- sintomas de hipoglicemia
- causas de hipoglicemia
- prevenção da hipoglicemia
- tratamento da hipoglicemia
Sintomas
Os sintomas incluem:
- fome
- nervosismo e tremores
- suor excessivo
- tontura
- sonolência
- confusão
- dificuldade para falar
- sentimento de ansiedade e fraqueza
Casos mais graves ou não tratados adequadamente podem levar a perda do nível de consciência e coma.
Causas de Hipoglicemia
A hipoglicemia ocorre mais freqüentemente com pessoas que fazem uso de certos tipos de medicamentos para o controle do diabetes e/ou utilizam insulina. O nível de glicose no sangue pode cair por alguns motivos:
- refeições muito pequenas, atrasadas ou perdidas
- dose excessiva de insulina ou de medicação
- aumento de atividade física ou exercício
- uso excessivo de álcool
Prevenção
O plano de tratamento do diabetes é desenhado para que a dosagem de medicação seja compatível com as atividades e refeições habituais. Se uma pessoa faz uso de insulina e perde ou pula uma refeição, a insulina irá ainda assim baixar a glicemia, mas não encontrará glicose em que agir. Isso pode gerar hipoglicemia.
Dessa forma, para se evitar episódios de hipoglicemia o portador de diabetes deverá:
- fazer uso correto da medicação prescrita
- seguir um plano de alimentação
- programar e seguir a rotina de atividades diárias:
pergunte ao seu médico ou a outro profissional capacitado que o acompanhe sobre as situações em que você deva ajustar a medicação ou comer um lanche antes de praticar esportes
- evitar bebidas alcoólicas: caso decida beber uma pequena quantidade de álcool, nunca o faça com o estômago vazio, pois isso propicia a ocorrência de hipoglicemia
- seguir com o controle da glicemia conforme orientação médica, com os glicosímetros ou outros métodos
Tratamento
Na suspeita de hipoglicemia deve-se usar um aparelho que mede a taxa de glicose no sangue (glicosímetro). Se o valor for igual ou abaixo de 60mg/dl faça uso de uma das medidas listadas abaixo:
- tome meio copo de suco de frutas ou de um refrigerante não-dietético
- tome um copo de leite
- coma 5 ou 6 balas
Se a pessoa estiver desmaiada coloque açúcar ou mel (uma colher das de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes. Não dê líquidos, não a force a abrir a boca e massageie a bochecha (provocando aumento de saliva, que derreterá o açúcar e fará com que ele seja engolido mais rapidamente).
Quando a pessoa estiver acordando, dê suco de fruta, refrigerante não-dietético ou leite com pão ou bolachas, ou aplique uma ampola de glucagon (Glucagen) — metade da ampola, se for criança —, via intramuscular, endovenosa ou sub-cutânea (como se fosse insulina). Quando a pessoa acordar, faça com que ela coma algo.
Em hipoglicemias noturnas deve-se prevenir outra pessoa, que durma no mesmo quarto ou perto, sobre como agir em uma crise forte.
Se tiver dúvida quanto a glicemia estar alta ou baixa, trate como se fosse hipoglicemia.
Uma outra opção, que nunca é errada, é encaminhar a pessoa a um hospital ou ao pronto-socorro mais perto.
Fonte: http://www.diabetescenter.com.br/noticia/Noticia.asp?ID=114
Como Ocorre a Hipoglicemia
Glicose, uma forma de açúcar, é um importante combustível para o corpo. Os carboidratos são a pricipal fonte de glicose da nossa dieta. Arroz, batatas, pão, cereal, leite, doces são alimentos ricos em carboidratos.
Após uma refeição, moléculas de glicose são absorvidas para a corrente sanguínea e levadas até as células, onde são utilizadas para fornecimento de energia. Insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, ajuda a glicose a entrar nas células. Se uma pessoa ingere mais glicose que seu corpo necessita em um certo momento, a glicose extra é armazenada no fígado e nos músculos na forma de glicogênio. Seu corpo pode usar essa glicose armazenada (glicogênio) assim que haja necessidade de energia, principalmente entre as refeições.
A glicose extra pode também ser convertida em gordura e armazenada em células adiposas (“células gordurosas”).
Quando o nível de glicose no sangue começa a cair, um outro hormônio produzido pelo pâncreas chamado glucagon sinaliza o fígado a quebrar o glicogênio e liberar glicose, o que provoca um aumento do nível da glicose no sangue levando-o a valores normais.
Nas pessoas com diabetes, essa resposta do glucagon a hipoglicemia está danificada, o que torna mais difícil a glicemia retornar a valores normais.
Saiba Mais:
- sintomas de hipoglicemia
- causas de hipoglicemia
- prevenção da hipoglicemia
- tratamento da hipoglicemia
Sintomas
Os sintomas incluem:
- fome
- nervosismo e tremores
- suor excessivo
- tontura
- sonolência
- confusão
- dificuldade para falar
- sentimento de ansiedade e fraqueza
Casos mais graves ou não tratados adequadamente podem levar a perda do nível de consciência e coma.
Causas de Hipoglicemia
A hipoglicemia ocorre mais freqüentemente com pessoas que fazem uso de certos tipos de medicamentos para o controle do diabetes e/ou utilizam insulina. O nível de glicose no sangue pode cair por alguns motivos:
- refeições muito pequenas, atrasadas ou perdidas
- dose excessiva de insulina ou de medicação
- aumento de atividade física ou exercício
- uso excessivo de álcool
Prevenção
O plano de tratamento do diabetes é desenhado para que a dosagem de medicação seja compatível com as atividades e refeições habituais. Se uma pessoa faz uso de insulina e perde ou pula uma refeição, a insulina irá ainda assim baixar a glicemia, mas não encontrará glicose em que agir. Isso pode gerar hipoglicemia.
Dessa forma, para se evitar episódios de hipoglicemia o portador de diabetes deverá:
- fazer uso correto da medicação prescrita
- seguir um plano de alimentação
- programar e seguir a rotina de atividades diárias:
pergunte ao seu médico ou a outro profissional capacitado que o acompanhe sobre as situações em que você deva ajustar a medicação ou comer um lanche antes de praticar esportes
- evitar bebidas alcoólicas: caso decida beber uma pequena quantidade de álcool, nunca o faça com o estômago vazio, pois isso propicia a ocorrência de hipoglicemia
- seguir com o controle da glicemia conforme orientação médica, com os glicosímetros ou outros métodos
Tratamento
Na suspeita de hipoglicemia deve-se usar um aparelho que mede a taxa de glicose no sangue (glicosímetro). Se o valor for igual ou abaixo de 60mg/dl faça uso de uma das medidas listadas abaixo:
- tome meio copo de suco de frutas ou de um refrigerante não-dietético
- tome um copo de leite
- coma 5 ou 6 balas
Se a pessoa estiver desmaiada coloque açúcar ou mel (uma colher das de sopa cheia) entre a bochecha e os dentes. Não dê líquidos, não a force a abrir a boca e massageie a bochecha (provocando aumento de saliva, que derreterá o açúcar e fará com que ele seja engolido mais rapidamente).
Quando a pessoa estiver acordando, dê suco de fruta, refrigerante não-dietético ou leite com pão ou bolachas, ou aplique uma ampola de glucagon (Glucagen) — metade da ampola, se for criança —, via intramuscular, endovenosa ou sub-cutânea (como se fosse insulina). Quando a pessoa acordar, faça com que ela coma algo.
Em hipoglicemias noturnas deve-se prevenir outra pessoa, que durma no mesmo quarto ou perto, sobre como agir em uma crise forte.
Se tiver dúvida quanto a glicemia estar alta ou baixa, trate como se fosse hipoglicemia.
Uma outra opção, que nunca é errada, é encaminhar a pessoa a um hospital ou ao pronto-socorro mais perto.
Fonte: http://www.diabetescenter.com.br/noticia/Noticia.asp?ID=114
Alimentos podem combater inflamação
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Carboidrato, um combustível indispensável
Entrevista com a nutricionista Gisele Rossi Goveia, da SBD
Há alguns anos, o carboidrato fazia parte apenas do vocabulário de profissionais de saúde. Aos poucos, ele foi incorporado ao nosso linguajar e hoje é possível dizer que pouca gente nunca ouviu falar nele. Apesar disso, ainda há dúvidas sobre o que é exatamente um carboidrato e por que ele é importante para a saúde do organismo.
"Os carboidratos, junto com as gorduras, fazem parte do grupo de alimentos chamados de energéticos, que têm esse nome porque são eles que fornecem energia - ou seja, calorias - para o corpo", explica a nutricionista Gisele Rossi Goveia, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Os demais grupos, acrescenta, são os reguladores - importantes fontes de vitaminas que ajudam no metabolismo - e os construtores, como as proteínas, responsáveis pela renovação das células.
Como fornece calorias, o carboidrato funciona como um combustível para todas as células. Sem ele, os órgãos vitais não funcionariam. É por causa dele que se pode, por exemplo, ter energia para dar pulos, mexer os braços, falar, enfim, fazer tudo o que se quer e precisa.
Os carboidratos podem ser simples ou complexos. Os primeiros são aqueles que mais rapidamente se transformam em glicose dentro do organismo, como o açúcar, o mel e o refrigerante comum, entre outros. Os complexos demoram mais para se tornarem glicose e são as raízes, como batata ou mandioca, e as farinhas e seus derivados. Também se encontra carboidrato nas frutas, vegetais, leite e derivados e grãos em vagem, como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja.
Segundo Gisele, existem outras fontes de calorias, principalmente as gorduras, mas os carboidratos devem ser a fonte principal de energia numa alimentação saudável. "Cortar os carboidratos da alimentação leva ao maior consumo de gorduras e proteínas, o que pode sobrecarregar a função renal", explica a nutricionista, lembrando que, no caso do diabético, a sobrecarga sobre os rins pode ser ainda mais perigosa.
Ela reconhece que dietas que eliminam os carboidratos das refeições até provocam perda de peso, mas quem faz essa opção não consegue manter esse tipo de alimentação por muito tempo e, quando volta a uma dieta normal muitas vezes exagera e ganha peso novamente.
"Alimentar-se com itens dos três grupos, além de ser saudável, é a escolha correta para conseguir a sensação de saciedade e manter a glicemia equilibrada", aconselha a especialista.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Tiras para testes de HGT disponível a população de Diabéticos em Caruaru
Agora em Caruaru está disponível insumos para os testes de glicemia (HGT) para toda população de diabéticos caruaruenses.
Para adquirir os testes (tiras accuchek active) e aparelho de glicemia, o usuário deverá dirigir-se a CAF (farmácia central do município), que lcaliza-se Rua João Tiburcio, 23 - Centro (próximo ao Colégio Diocesano - e estação Shoppig). Os documentos necessários são: RG, CPF, carnão do SUS nacional, comprovante de residência (do usuário), exames de sangue: glicose em jejum - glicemia pós-prandial - Hemoglobina glicada e Receita médica (data recente).
O telefone da farmácia é: (81) 3701-1548
Para adquirir os testes (tiras accuchek active) e aparelho de glicemia, o usuário deverá dirigir-se a CAF (farmácia central do município), que lcaliza-se Rua João Tiburcio, 23 - Centro (próximo ao Colégio Diocesano - e estação Shoppig). Os documentos necessários são: RG, CPF, carnão do SUS nacional, comprovante de residência (do usuário), exames de sangue: glicose em jejum - glicemia pós-prandial - Hemoglobina glicada e Receita médica (data recente).
O telefone da farmácia é: (81) 3701-1548
segunda-feira, 5 de março de 2012
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular lança manual de diagnóstico e prevenção ao pé diabético
Fonte: Jornal do Brasil
Cerca de 15% dos diabéticos deverão apresentar úlceras nos pés durante sua vida e entre 14% a 24% desses terão feridas crônicas que evoluirão para amputação, de acordo com estudo da Associação Médica de Podiatria Americana. Cerca de 50% dos que sofreram amputação têm risco de morrer em cinco anos.
Após dois anos de mutirões pelo país para tratar o problema e verificar que os dados no Brasil são similares ou até piores, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular(SBACV) começa a distribuir na quarta-feira, dia 21, o primeiro manual de atenção integral ao pé diabético. Com 40 páginas, os 10 mil exemplares serão distribuídos aos especialistas que trabalham com diabéticos com o objetivo de ajudar no diagnóstico e orientação precoce de problemas nos pés.
Além do livreto, a SBACV reitera junto ao Ministério da Saúde a proposta de implantação de um programa de profilaxia da doença em toda a rede pública, entregue em outubro pessoalmente ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Implantado no Rio de Janeiro entre os anos de 2002 e 2003, o programa reduziu em 50% a amputação de coxa e pernas de pacientes com a doença até 2006. Foram criados centros especializados no tratamento do pé diabético, levando a redução de 90% de internação na rede pública.
“Infelizmente, o programa foi descontinuado e os índices de amputação voltaram ao que eram antes do programa”, conta o coordenador de programas sociais da SBACV e responsável pelo projeto no Rio, Jackson Caiafa. A meta da proposta entregue ao ministro é reduzir 50% das amputações no país em três anos.
De acordo com ele, com uma equipe de atendimento básico treinada para orientar diabéticos e também diagnosticar precocemente feridas que não cicatrizam reduz consideravelmente o número de internações.
“Nosso objetivo é disseminar o conhecimento sobre a doença no atendimento básico de forma a diminuir o número de amputações de membros inferiores pela doença. De forma geral em todo o país, o paciente já chega ao hospital em fase muito avançada da doença, restando apenas como solução a amputação”, explica Caiafa.
Segundo o presidente da SBACV, Guilherme Pitta, um dos problemas principais é o paciente não saber que tem diabetes. “Cerca de 50% dos diabéticos não são diagnosticados, prejudicando assim a prevenção das consequências da doença que engloba, entre outros, o pé diabético, a insuficiência renal com hemodiálise, um risco maior de infarto, e até mesmo a cegueira”, diz Pitta. O pé diabético é uma doença que pode afetar nervos e a circulação sanguínea das pernas. A lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade dos pés.
O manual da SBACV explica como prevenir machucados nos pés, os exames necessários para diagnosticar o pé diabético, alerta que os diabéticos podem perder a sensibilidade dos pés e, assim, a atenção ao pé deve ser redobrada, mostra as categorias de risco, sugere um panfleto com dicas de prevenção para ser distribuído à população leiga, entre outros. O material é todo ilustrado com imagens reais e no final há um exercício objetivo para verificar se toda a mensagem foi captada. O PDF do manual está disponível para consulta no site da Sociedade (www.sbacv.com.br).
Custos da doença e números de amputações
Nos últimos dois anos, a SBACV realizou uma série de mutirões no país a fim de conscientizar e também tratar casos avançados. A ação chegou ao Rio de Janeiro (RJ), Itabuna (BA), Arapiraca (AL), Macapá (AP), João Pessoa (PB), Brasília, entre outras cidades. “Nesses eventos, percebemos que é preciso uma intervenção urgente da gestão de saúde pública. O programa de profilaxia vai gerar economia para o governo. Estudos americanos apontam que o custo de uma internação de diabético com úlcera nos membros inferiores varia de U$ 4.775 a US$ 14.881, enquanto que o custo do exame de debridamento de calosidades sai por U$ 200 ao ano”, afirma Caiafa.
Levantamento da regional Rio da SBACV em hospitais municipais mostrou que o número de amputações vem crescendo anualmente. Em 2008 houve 914 amputações, enquanto em 2009, o número subiu para 935 amputações. Observando apenas o mês de janeiro de 2008, 2009 e 2010, para comparação, observou-se respectivamente: 31, 71 e 84 amputações. A amputação pode ser evitada com medidas de acompanhamento da doença. De acordo com dados do Data/SUS de 2005 a 2011, estima-se que o índice de amputações no Brasil seja de 42 mil ao ano.
Entenda o pé diabético:
Principais sintomas
São dores nas pernas, principalmente com exercícios; feridas que não curam; pés inchados, azulados e ressecados; dormência nos pés e insensibilidade, o que pode levar a pessoa a não perceber uma ferida.
Cuidados
Peça para seu médico examinar seus pés em todas as consultas.
Consequência do problema
A diabetes pode levar a amputação dos pés ou pernas.
12 mandamentos do pé diabético:
Cerca de 15% dos diabéticos deverão apresentar úlceras nos pés durante sua vida e entre 14% a 24% desses terão feridas crônicas que evoluirão para amputação, de acordo com estudo da Associação Médica de Podiatria Americana. Cerca de 50% dos que sofreram amputação têm risco de morrer em cinco anos.
Após dois anos de mutirões pelo país para tratar o problema e verificar que os dados no Brasil são similares ou até piores, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular(SBACV) começa a distribuir na quarta-feira, dia 21, o primeiro manual de atenção integral ao pé diabético. Com 40 páginas, os 10 mil exemplares serão distribuídos aos especialistas que trabalham com diabéticos com o objetivo de ajudar no diagnóstico e orientação precoce de problemas nos pés.
Além do livreto, a SBACV reitera junto ao Ministério da Saúde a proposta de implantação de um programa de profilaxia da doença em toda a rede pública, entregue em outubro pessoalmente ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Implantado no Rio de Janeiro entre os anos de 2002 e 2003, o programa reduziu em 50% a amputação de coxa e pernas de pacientes com a doença até 2006. Foram criados centros especializados no tratamento do pé diabético, levando a redução de 90% de internação na rede pública.
“Infelizmente, o programa foi descontinuado e os índices de amputação voltaram ao que eram antes do programa”, conta o coordenador de programas sociais da SBACV e responsável pelo projeto no Rio, Jackson Caiafa. A meta da proposta entregue ao ministro é reduzir 50% das amputações no país em três anos.
De acordo com ele, com uma equipe de atendimento básico treinada para orientar diabéticos e também diagnosticar precocemente feridas que não cicatrizam reduz consideravelmente o número de internações.
“Nosso objetivo é disseminar o conhecimento sobre a doença no atendimento básico de forma a diminuir o número de amputações de membros inferiores pela doença. De forma geral em todo o país, o paciente já chega ao hospital em fase muito avançada da doença, restando apenas como solução a amputação”, explica Caiafa.
Segundo o presidente da SBACV, Guilherme Pitta, um dos problemas principais é o paciente não saber que tem diabetes. “Cerca de 50% dos diabéticos não são diagnosticados, prejudicando assim a prevenção das consequências da doença que engloba, entre outros, o pé diabético, a insuficiência renal com hemodiálise, um risco maior de infarto, e até mesmo a cegueira”, diz Pitta. O pé diabético é uma doença que pode afetar nervos e a circulação sanguínea das pernas. A lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade dos pés.
O manual da SBACV explica como prevenir machucados nos pés, os exames necessários para diagnosticar o pé diabético, alerta que os diabéticos podem perder a sensibilidade dos pés e, assim, a atenção ao pé deve ser redobrada, mostra as categorias de risco, sugere um panfleto com dicas de prevenção para ser distribuído à população leiga, entre outros. O material é todo ilustrado com imagens reais e no final há um exercício objetivo para verificar se toda a mensagem foi captada. O PDF do manual está disponível para consulta no site da Sociedade (www.sbacv.com.br).
Custos da doença e números de amputações
Nos últimos dois anos, a SBACV realizou uma série de mutirões no país a fim de conscientizar e também tratar casos avançados. A ação chegou ao Rio de Janeiro (RJ), Itabuna (BA), Arapiraca (AL), Macapá (AP), João Pessoa (PB), Brasília, entre outras cidades. “Nesses eventos, percebemos que é preciso uma intervenção urgente da gestão de saúde pública. O programa de profilaxia vai gerar economia para o governo. Estudos americanos apontam que o custo de uma internação de diabético com úlcera nos membros inferiores varia de U$ 4.775 a US$ 14.881, enquanto que o custo do exame de debridamento de calosidades sai por U$ 200 ao ano”, afirma Caiafa.
Levantamento da regional Rio da SBACV em hospitais municipais mostrou que o número de amputações vem crescendo anualmente. Em 2008 houve 914 amputações, enquanto em 2009, o número subiu para 935 amputações. Observando apenas o mês de janeiro de 2008, 2009 e 2010, para comparação, observou-se respectivamente: 31, 71 e 84 amputações. A amputação pode ser evitada com medidas de acompanhamento da doença. De acordo com dados do Data/SUS de 2005 a 2011, estima-se que o índice de amputações no Brasil seja de 42 mil ao ano.
Entenda o pé diabético:
Principais sintomas
São dores nas pernas, principalmente com exercícios; feridas que não curam; pés inchados, azulados e ressecados; dormência nos pés e insensibilidade, o que pode levar a pessoa a não perceber uma ferida.
Cuidados
- É preciso examinar diariamente os pés e ter cuidados com bolhas, rachaduras e ressecamentos.
- Evite colocar os pés de molho, pois eles poderão rachar ou ressecar.
- Nunca ande descalço, mesmo em casa
- Não tente remover calos ou verrugas com curiosos e pedicures sem treinamento.
- Use diariamente uma loção ou creme hidratante nos pés. Retire o excesso e não use cremes entre os dedos.
Peça para seu médico examinar seus pés em todas as consultas.
Consequência do problema
A diabetes pode levar a amputação dos pés ou pernas.
12 mandamentos do pé diabético:
- Não fazer compressas nos pés, nem quente, nem fria, nem gelada;
- Usar meias sem costuras ou assim com as costuras para fora
- Não remover as cutículas das unhas dos pés
- Não usar sandálias com tiras entre os dedos
- Cortas as unhas retas e acertar os cantos com serra de unha
- Hidratar bem os pés
- Nunca andar descalço
- Olhar sempre as planta dos pés e tratar logo qualquer arranhão ou ferimento.
- Não usar sapatos apertados ou de bico fino
- Tratar as calosidades com profissionais de saúde
- Olhar o interior dos sapatos antes de usá-los
- Enxugar bem entre os dedos.
domingo, 4 de março de 2012
Material para controlar diabetes em Porto Alegre - RS
Notícia do jornal Zero Hora do dia 29/02/2012
"A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre ampliou a oferta de material aos portadores de diabetes. Agora as pessoas que tem diabetes tipo 2 também podem fazer em casa o monitoramento dos níveis de açúcar no sangue, desde que necessitem de insulina de ação rápida e de ação lenta.
Pacientes que precisam de só um dos tipos de insulina, mas são transplantados ou têm mais de 65 anos também podem solicitar o material.
Cadastre-se:
Apresente ao Núcleo de Expediente da Secretaria Municipal de Saúde (Av. João Pessoa, 325, térreo) o laudo médico com a CID-10, receita médica indicando o tipo de insulina utilizada, dose administrada e horários de aplicação.
Os documentos devem ser emitidos por serviço do SUS ou por serviços conveniados do sistema. É preciso apresentar comprovante de residência e cópias da carteira de identidade e do cartão do SUS."
Ainda não é o ideal, que seria fornecer tiras de teste para todos os diabéticos independente de usarem ou não insulina, mas já é um avanço.
E além disso, desde janeiro deste ano, além das 100 tiras por mês, estão distribuindo 30 seringas B-D e 100 lancetas descartáveis.
Quem sabe o próximo passo pode ser aumentarem o número de tiras...
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
OUVIDORIA do Governo Estadual (SAÚDE): DENUNCIE
Usuários do SUS, atendidos pela administração municipal estão mais uma vez atravessando por problemas graves pela falta de INSULINA na cidade, diante disso, solicito a estes usuários que façam uma denúncia a Ouvidoria do Governo Estadual de PE, através do 0800-286-2828, a ligação é gratuita e pode ser realizada de telefone celular ou residencial. Essas denúncias são a porta de entrada para a melhoria das condições no tratamento da Diabetes.
Para mais esclarecimentos, a ADICA e seu presidente Claudivan Galindo, estamos a disposição através do telefone: 9148-2380.
Para mais esclarecimentos, a ADICA e seu presidente Claudivan Galindo, estamos a disposição através do telefone: 9148-2380.
Mais uma vez, FALTA Insulina para os diabéticos em Caruaru
De outubro/2011 a janeiro/2012 faltaram insulinas Lantus, Novorapid e Levemir no município de Caruaru-PE, no final de janeiro de 2012, segundo os gerentes da CAF (Farmácia Central do município) o estoque estava regularizado, o que não era verdade, pois 30 dias após o estoque está a ZERO. Não há insulinas disponíveis para os diabéticos, faltam insulinas Lantus, Levemir e Novorapid.
Em 23/fevereiro/2012, paticipei da reunião do Conselho Municial de Saúde de Caruaru, e na ocasião expus o problema da falta desses insumos na cidade, ouvi dasecretária que o problema tava resolvido, porém, apesar da boa conversa, na realidade esse Conselho não funciona, não da forma que deveria funcionar.
Em 23/fevereiro/2012, paticipei da reunião do Conselho Municial de Saúde de Caruaru, e na ocasião expus o problema da falta desses insumos na cidade, ouvi dasecretária que o problema tava resolvido, porém, apesar da boa conversa, na realidade esse Conselho não funciona, não da forma que deveria funcionar.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
DIABETES CARUARU: audiência com a Promotoria de Justiça de Caruaru - 28/02/2012
Dando sequência ao processo movido pelos associados da ADICA, hoje, 28 de fevereiro de 2012, teremos mais uma audiencia com o Promotor de Justiça de Caruaru, onde trataremos de assuntos relativos ao atendimento ao diabético na saúde municipal.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
American Diabetes Association: padrões e recomendações para os cuidados médicos de pessoas com diabetes.
Em janeiro de cada ano, a American Diabetes Association publica uma revisão dos padrões e recomendações para os cuidados médicos de pessoas com diabetes. Este nosso artigo resume os principais tópicos de terapia farmacológica abordados na publicação Standards of Medical Care in Diabetes – 2012.
Diabetes tipo 1 (DM1) – comentários e recomendações
Vários outros tópicos relacionados às recomendações de cuidados para pessoas com diabetes estão incluídos na versão original do Standards of Medical Care in Diabetes – 2012. Por uma questão de limitação de espaço, não temos como abordar todo o conteúdo desse documento. Os interessados em maiores detalhes poderão acessar diretamente o documento original através do link:
http://care.diabetesjournals.org/content/35/Supplement_1/S11.full.pdf+html
Fonte Original: American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes – 2012. Diabetes Care 35 (Suppl 1):S11-S63, 2012.
Fonte link: Diabetes.org
Diabetes tipo 1 (DM1) – comentários e recomendações
- O estudo DCCT demonstrou claramente que a terapia insulínica intensiva (3 ou mais injeções ao dia, infusão contínua de insulina ou bomba de insulina) foi uma parte importante da melhora da glicemia e da obtenção de melhores resultados clínicos.
- Apesar de promover melhores desfechos microvasculares, a terapia intensiva com insulina esteve associada a uma alta taxa de hipoglicemia grave.
- Desde a época do estudo DCCT, várias insulinas de ação rápida e análogos de insulina de ação ultrarrápida foram desenvolvidas. O uso desses análogos esteve associado a uma menor frequência de hipoglicemia com manutenção da capacidade de redução da A1C no DM1.
- Portanto, a terapia recomendada para o DM1 consiste dos seguintes componentes: 1) múltiplas doses de insulina ou terapia de infusão contínua de insulina; 2) ajuste da dose de insulina de acordo com a ingestão de carboidratos, a glicemia pré-prandial e a intensidade da atividade prevista; 3) para muitos pacientes, especialmente se a hipoglicemia for um problema, recomenda-se o uso de análogos de insulina.
- À época do diagnóstico do DM2 deve-se iniciar o tratamento com metformina associada a intervenções no estilo de vida, exceto quando a metformina estiver contraindicada.
- No DM2 recém-diagnosticado aqueles pacientes bastante sintomáticos ou com elevação considerável da glicemia ou dos níveis de A1C, a terapia insulínica deve ser considerada desde o início do tratamento, associada ou não a outros agentes antidiabéticos.
- Caso a monoterapia não-insulínica em doses máximas toleradas não consiga atingir ou manter as metas de A1C em 3 a 6 meses, adicionar um segundo agente oral ou um agonista de receptor de GLP1 ou insulina.
- Sempre que as metas de A1C não forem atingidas a intensificação do tratamento está justificada com a adição de outro agente com um mecanismo de ação distinto do tratamento atual.
- Dados de literatura sugerem que, no geral, cada nova classe de agentes não-insulínicos adicionada à terapia inicial promove uma redução de 0,9% a 1,1% nos níveis de A1C.
- A American Diabetes Association (ADA) e a European Association for the Study of Diabetes (EASD) estão desenvolvendo novas diretrizes para a individualização do uso de classes de medicamentos e tipos de combinações em pacientes com DM2.
- Essas novas diretrizes, que deverão ser publicadas no início de 2012, terão características menos prescritivas do que os algoritmos anteriores e deverão abordar as diversas opções terapêuticas em termos de suas vantagens e desvantagens e, também, de considerações sobre o seu uso adequado.
- Cirurgia bariátrica – comentários e recomendações
- A cirurgia bariátrica deve ser considerada para adultos com IMC > 35 kg/m2 e diabetes tipo 2, especialmente se o diabetes e as comorbidades associadas forem de difícil controle através da terapia farmacológica e de estilo de vida.
- Pacientes com DM2 submetidos à cirurgia bariátrica necessitam suporte de estilo de vida e supervisão médica durante toda a vida.
- Embora alguns estudos tenham demonstrados benefícios glicêmicos da cirurgia bariátrica em pacientes com DM2 e IMC entre 30 a 35 kg/m2, não há no momento evidência suficiente para uma recomendação genérica deste tipo de cirurgia em pacientes com IMC < 35 mg/m2, exceto em condições experimentais de estudo clínico.
Vários outros tópicos relacionados às recomendações de cuidados para pessoas com diabetes estão incluídos na versão original do Standards of Medical Care in Diabetes – 2012. Por uma questão de limitação de espaço, não temos como abordar todo o conteúdo desse documento. Os interessados em maiores detalhes poderão acessar diretamente o documento original através do link:
http://care.diabetesjournals.org/content/35/Supplement_1/S11.full.pdf+html
Fonte Original: American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes – 2012. Diabetes Care 35 (Suppl 1):S11-S63, 2012.
Fonte link: Diabetes.org
Fonte Publicada : http://www.soudiabetico.com.br/
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Insulina Inteligente: Você sabe o que é Smart Insulin?
Você sabe o que é Smart Insulin?
Enquanto pesquisadores do mundo todo procuram uma maneira de reverter o diabetes, novos medicamentos e formas de administração de insulina têm sido desenvolvidos em paralelo.
Uma das técnicas recentemente desenvlvidas chama-se Smart Insulin (traduzindo: insulina inteligente).
Em termos básicos, trata-se de um polímero que contém insulina (linha laranja na figura abaixo) ligada a moléculas de glicose (hexágono laranja).Quando a glicose no sangue do paciente se eleva a insulina anteriormente ligada ao polímero de glicose passa a se "descolar" desta estrutura e começa a ser absorvida pela corrente sanguínea.
A Smart Insulin é injetada por via subcutâneaamada de uma vez ao dia. Mas por que ela é chamada de inteligente? Porque ela é liberada automaticamente de acordo com o valor da glicose no sangue. Em outras palavras: se a glicose está alta, a insulina é libeada e se a glicemia está baixa, não há liberação da insulina. Além disso, evita que o paciente faça contagens rígidas de carboidratos, tenha menos hipoglicemia e evita múltiplas injeções de insulina ao dia.
Vamos torcer para que estas pesquisas deem resultado, e que todos, sem restrição, tenham acesso.
VERÃO - Para refrescar, saiba escolher a bebida
O calor chegou e para se refrescar é natural que você pense em algumas bebidas bem geladinhas. Que tal matar a sede sem adicionar muitas calorias no seu dia e sem, principalmente, causar problemas para sua glicemia? Aqui vão algumas dicas para facilitar escolhas "magras" fornecidas pela nutricionista Renata Pinotti, professora da Universidade Metodista de São Paulo.
Sucos - Os sucos de fruta têm concentração muito grande de frutose (açúcar da fruta) e aumentam a glicemia rapidamente. Além disso, podem ser tão calóricos quanto os refrigerantes. Entretanto, como eles oferecem muitos nutrientes, você pode resolver a questão colocando apenas uma porção de fruta para um copo de água. Uma alternativa também saudável é fazer suco de legumes e vegetais. Um suco de tomate, por exemplo, tem menos da metade de calorias e 1/3 da quantidade de carboidrato de um suco de laranja.
Outra dica é optar pelo suco de limão ou maracujá adoçados com adoçante, pois eles são muito mais diluídos e, consequentemente, possuem menos calorias e carboidratos. Por exemplo, é preciso apenas um maracujá para preparar um litro de suco. Já no preparo de um litro de suco de laranja puro são utilizadas de 10 a 12 unidades da fruta.
Vitaminas com leite - A tentação de uma vitamina geladinha de frutas batidas com leite pode ser irresistível. Se for esse o caso, a dica é reduzir as calorias utilizando sempre o leite desnatado e garantir que apenas uma porção de fruta seja utilizada para o preparo. Você pode variar o tipo de fruta, mas atentando-se à quantidade utilizada. Ex: 1/3 de maçã + 1/3 de banana + 1/6 de mamão papaia = 1 porção de fruta. Cuidado,porém, quando fizer o pedido em um restaurante ou lanchonete: alguns desses locais podem adicionar sorvete e açúcar na preparação.
Bebidas energéticas - São utilizadas principalmente por quem faz muita atividade física e acredita que esse tipo de bebida lhes dá mais disposição. Atenção! Bebidas energéticas podem ser tão calóricas quanto os refrigerantes. Como alternativa, é possível optar por uma xícara de café, já que a cafeína também ajuda na concentração e aumenta a disposição. O segredo é se ater ao café puro, sem adição de creme ou na versão capuccino. O chá mate e o chá preto também são ricos em cafeína. Um chá mate gelado com fatias de limão e gelo, sem açúcar ou adoçado com adoçante, é uma ótima opção para o verão.
Cerveja - Há quem não viva sem ela, principalmente no calor. É possível desfrutar de um happy hour com os amigos sem ter de arcar com os inconvenientes do álcool. Dê preferência à cerveja sem álcool que, além de tudo, é menos calórica. Mas cuidado com a quantidade de carboidrato, pois a cerveja é preparada a partir da cevada ou do trigo.
Refrigerante - Você sabe que é melhor evitar o refrigerante com açúcar. Hoje existem versões sem açúcar (diet, light ou zero) de praticamente todos os sabores e por isso a escolha agora é fácil. Só não se esqueça que refrigerantes, mesmo dietéticos, contêm sódio, e por isso ninguém deve abusar.
Águas flavorizadas - A melhor bebida para matar a sede é a água. Mas nós podemos torná-la ainda mais atraente adicionando sabor e aroma. Coloque a água em uma jarra de vidro com folhas de hortelã ou gomos de tangerina ou, ainda, rodelas de goiaba, laranja e/ou limão. Deixe na geladeira e beba a água bem gelada. Você pode fazer o mesmo com a água com gás. É refrescante, saudável, sem calorias e sem carboidratos.
Fazendo as escolhas certas, você vai conseguir atravessar a época de calor refrescando-se na medida e sem alterar os ponteiros da balança ou a glicemia.
Fonte; Diabetes nós cuidamos
Diabetes Tipo 2 - Iniciando o tratamento com Insulina
Para muitas pessoas com diabetes tipo 2, iniciar com a insulino-terapia é uma escolha difícil de se tomar. Mesmo quando o seu pâncreas não consegue mais manter os níveis de glicose no sangue, em condições aceitáveis, e estes se encontram só aumentando. Mas, uma vez que você toma a decisão, a próxima questão é como começar? Aqui estão algumas dicas que podem ajudar você a iniciar com as aplicações de insulina.
Iniciar a insulino-terapia é mais do que apenas aprender a fazer as aplicações diárias de insulina. Você também precisa saber muito sobre os seus níveis de glicose no sangue, quantas vezes por dia e quando você deve verificar a glicose no sangue, o que os números significam e como equilibrar sua insulina com a sua comida.
Mudando sua mente
Mesmo depois de você decidir que vaia tomar insulina, alguns de seus medos, provavelmente, continuarão. Você pode se preocupar com a dor, as reações da glicose no sangue e com a perda de liberdade. Tenha em mente que tomar insulina não significa que você falhou em gerir a sua diabetes. Significa apenas que você precisa de uma forma diferente para manter sua glicose em níveis aceitáveis para uma boa saúde. Também pode te ajudar saber que muitas pessoas dizem que não sabem por que esperaram tanto tempo para começar a tomar insulina, porque eles se sentem muito melhor depois que iniciaram com as aplicações. Às vezes saber mais fatos e falando com um bom ouvinte pode ajudar.
Provavelmente você vai fazer sua primeira aplicação de insulina no consultório de seu médico ou na farmácia de sua confiança. A maioria das pessoas se surpreendem ao verificar que as aplicações de insulina não são realmente muito dolorosas. Na verdade, muitas pessoas dizem que uma injeção de insulina é menos dolorosa do que furar seu dedo quando você verificar a glicose no sangue.
Saber o seu nível de glicose no sangue
Verificar o seu nível de glicose no sangue anda de mãos dadas com suas aplicações de insulina. Para os primeiros dias, é útil verificar a glicose no sangue com bastante frequência. Certifique-se de conversar com seu médico sobre quais devem ser suas metas de glicose no sangue, antes e após as refeições e quando a insulina tem o maior efeito sobre o seu nível de glicose no sangue.
Anote os resultados de sua glicemia para apresentar ao seu médico, desta maneira suas doses de insulina podem ser ajustadas. Alguns médicos ensinam como você pode fazer estes ajustes sozinho. Doses de insulina não são como comprimidos. A maioria das pessoas começam com uma dose baixa e, em seguida, podem aumentar a quantidade de unidades (UI) a ser aplicada baseado em como seu corpo responde. Tomar mais insulina não significa que o seu diabetes piorou. Significa apenas que seu corpo precisa de mais insulina para manter a sua glicose nos níveis ajustados anteriormente com o seu médico. Aprender a fazer esses ajustes podem lhe dar mais liberdade e melhores resultados de glicose no sangue.
Praticando atividade física e planejando suas refeições
Embora as pessoas digam que você pode comer o que quiser uma vez que você começa a tomar insulina, isto não é bem verdade. A insulina ajuda o corpo a usar os alimentos de forma mais eficiente. Isto significa que se você começar a tomar insulina e comer a mesma quantidade de alimentos como antes, é provável que você ganhe alguns quilos.
Se esta é uma preocupação para você, procure praticar uma atividade física e/ou consulte um nutricionista. Na verdade, conversando com um nutricionista quando você inicia o seu tratamento com insulina é uma idéia inteligente. Você pode aprender a contar carboidratos ou usar métodos de planejamento de refeições para te dar mais liberdade e melhorar ainda mais seus níveis de glicose.
Hipoglicemias: fique atento
Pergunte ao médico sobre os sinais de alerta de uma hipoglicemia (baixa de glicose no sangue). Informe-se sobre como prevenir a baixos níveis sanguíneos de glicose e o que fazer se você tiver um. Depois de uma hipoglicemia, tente descobrir por que isso aconteceu. Será que você ficou muito tempo sem se alimentar, praticou muita atividade física ou comeu muito pouco?
Pulando as aplicações de insulina
Uma vez que você toma sua primeira aplicação de insulina, as demais são geralmente mais fáceis. Mas algumas pessoas ainda lutam. Elas se perguntam se realmente precisam de insulina. Elas acham que podem pular aplicações, se fizeram todas as coisas certas para o seu diabetes naquele dia. Reações com relação a insulina ou aumento de peso podem fazer com que algumas pessoas fiquem sem insulina. Conversar com seu médico ou com o farmacêutico sobre qualquer uma dessas coisas é um grande passo para a maioria das pessoas com diabetes tipo 2.
Tente não pensar nas injeções de insulina como o último recurso. Pense nisso, ao contrário, como o primeiro passo para uma vida mais longa e saudável.
Mônica Amaral LenziFarmacêutica – Educadora em Diabetes
http://www.docevidadiabetes.com.br/
Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002524
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
INSULINAS e INSUMOS - em Caruaru II
Anteriormente eu havia falado da situação atual na distribuição de Insulina e Insumos no município de caruaru, na ocasião eu comentei que a Farmácia municipal não havia recebido a quantidade necessária para atender todos os diabéticos, infelizmente, essa situação permanece, falta insulna Levemir, alguns usuários receberam quantidade meor que o necessário para o controle mensal, e a alegação foi que em breve receberiam o restante, porém já se passram duas semanas, hoje 10/01/2011, em conversa com o Dr. Renato (farmacêutico do CAF) fui informado que ainda não há disponibilidade da Levemir e que não existe previsão de solução deste problema.
Bem, eu quando compro algo, recebo a mercadoria imediatamente, e dependendo da minha necessidade compro em empresa que possa fornecer o material imediatamente, se vou a padaria do Bezinho (Boa Vista 1) e não tem pão hoje, sem probemas, ele acaba de perder um cliente, e vou a padaria visinha e compro lá, no outro dia já vou direto à padaria que tinha o pão no dia que eu precisava e o Bezinho não vai mais vender o pão que eu compraria. Lembrando que PÃO é um produto que a grande maioria compra e come todos os dias. Porque então a Secretaria de Saúde Municipal compra Insulibna a um fornecedor que não tem o remédio disponível??? Quando preciso fazer essas perguntas, me vem imediatamente à mente o seguinte pensamento: "esse fornecedor deve dar uma boa comissão, pois nem precisa se preocupar em entregar a tempo a mercadoria..."
Lembro mais uma vez aos caruaruenses, diabéticos ou não, existe a Ouvidoria Municipal, Estadual e Federal. Nosso direito precisa ser respeitado, reclame, exija!
Bem, eu quando compro algo, recebo a mercadoria imediatamente, e dependendo da minha necessidade compro em empresa que possa fornecer o material imediatamente, se vou a padaria do Bezinho (Boa Vista 1) e não tem pão hoje, sem probemas, ele acaba de perder um cliente, e vou a padaria visinha e compro lá, no outro dia já vou direto à padaria que tinha o pão no dia que eu precisava e o Bezinho não vai mais vender o pão que eu compraria. Lembrando que PÃO é um produto que a grande maioria compra e come todos os dias. Porque então a Secretaria de Saúde Municipal compra Insulibna a um fornecedor que não tem o remédio disponível??? Quando preciso fazer essas perguntas, me vem imediatamente à mente o seguinte pensamento: "esse fornecedor deve dar uma boa comissão, pois nem precisa se preocupar em entregar a tempo a mercadoria..."
Lembro mais uma vez aos caruaruenses, diabéticos ou não, existe a Ouvidoria Municipal, Estadual e Federal. Nosso direito precisa ser respeitado, reclame, exija!
"Todos os homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos."
( Antonio Gramsci )
( Antonio Gramsci )
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